SÃO PAULO, 29 NOV (ANSA) – A Itália registrou nesta segunda-feira (29) mais 7.975 casos e 65 mortes na pandemia de Covid-19, de acordo com boletim do Ministério da Saúde.   

Com isso, o total de contágios já diagnosticados no país subiu para 5.015.790, enquanto o de óbitos chegou a 133.739.   

A média móvel de casos em sete dias aumentou pela 27ª vez consecutiva e atingiu 11.961, alta de 60% na comparação com duas semanas atrás, enquanto a de mortes oscilou de 71 para 70, cifra 24% maior do que há 14 dias.   

A Itália também soma quase 4,7 milhões de curados e 189.643 casos ativos, maior valor desde 6 de junho (192.272). Até o momento, 84,5% do público-alvo (pessoas a partir de 12 anos) está totalmente vacinado, porém 6,6 milhões de indivíduos aptos a se imunizar não tomaram sequer a primeira dose.   

O recrudescimento da pandemia já fez o governo de Mario Draghi antecipar para 1º de dezembro o início da dose de reforço da vacina para todos os adultos.   

Além disso, entre 6 de dezembro e 15 de janeiro, pessoas que não tenham se vacinado nem se curado recentemente da Covid não poderão entrar em áreas cobertas de bares e restaurantes, casas noturnas, shows e eventos esportivos.   

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Já nesta segunda-feira, os prefeitos do país pediram para o governo Draghi restabelecer o uso obrigatório de máscaras ao ar livre em todo o território nacional, também entre 6 de dezembro e 15 de janeiro. Atualmente, essa restrição é válida apenas na região de Friuli Veneza Giulia.   

“São os dias de Natal, quando, pelas compras e pela vontade de estarmos juntos, existe em nossas cidades uma maior possibilidade de aglomerações”, afirmou o prefeito de Bari e presidente da associação dos municípios da Itália, Antonio Decaro.   

Devido à nova variante Ômicron, o governo também proibiu a entrada de viajantes que tenham transitado por África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia e Zimbábue nos 14 dias anteriores à chegada na Itália. (ANSA).   


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