SAN PAULO, 18 DEZ (ANSA) – A Itália registrou nesta sexta-feira (18) mais 17.992 casos e 674 mortes na pandemia do coronavírus Sars-CoV-2, elevando os totais de contágios e óbitos para 1.921.778 e 67.894, respectivamente, segundo o Ministério da Saúde.   

O país também soma 1.226.086 curados e 627.798 casos ativos, o equivalente a 1,04% da população nacional. Na última quinta-feira (17), o boletim diário contabilizou 18.236 diagnósticos positivos e 683 vítimas.   

Atualmente, nenhuma das 20 regiões da Itália é considerada “zona vermelha”, regime com regras semelhantes às do lockdown vigente entre março e maio, como fechamento do comércio não essencial e proibição de sair de casa a não ser por motivos de trabalho, saúde ou urgentes.   

No entanto, o primeiro-ministro Giuseppe Conte estendeu o toque de recolher noturno (22h às 5h) até 2021 e proibiu deslocamentos inter-regionais entre 21 de dezembro e 6 de janeiro e intermunicipais em 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro.   

O objetivo é evitar um novo repique dos casos durante as festas de fim de ano. O governo também está para anunciar mais medidas restritivas para o Natal e Réveillon, incluindo um possível lockdown de âmbito nacional.   

“É complexo prever o impacto do período das festas natalinas, mas o aumento dos deslocamentos e a interação interpessoal típica dessa época podem determinar um crescimento relevante da transmissão do Sars-COV-2”, alertou o Instituto Superior da Saúde (ISS) em seu monitoramento semanal.   

“A incidência permanece muito alta na Itália. Tal situação não permite um relaxamento das medidas adotadas nas últimas semanas e ainda exige um reforço das mesmas iniciativas em algumas áreas”, acrescentou o ISS, órgão consultivo do Ministério da Saúde. (ANSA).