SÃO PAULO, 20 OUT (ANSA) – A Itália registrou 89 mortes causadas pelo novo coronavírus nesta terça-feira (20), maior número para um único dia desde 30 de maio, quando haviam sido contabilizados 111 óbitos.   

De acordo com boletim do Ministério da Saúde, o total de vítimas desde o início da pandemia chegou a 36.705. A média móvel de mortes em sete dias chegou a 66 nesta terça-feira, crescimento de 196% em relação a duas semanas atrás.   

Também é o maior índice desde 11 de junho, quando a média de óbitos em sete dias era de 68.   

Casos – Após uma redução na última segunda-feira, a Itália voltou a ultrapassar a marca de 10 mil novos casos do coronavírus Sars-CoV-2 nesta terça.   

De acordo com o Ministério da Saúde, foram contabilizados 10.874 contágios em 24 horas, cerca de 1,5 mil a mais que no dia anterior. Essa foi apenas a quarta vez que a Itália teve mais de 10 mil casos em um único dia, todas elas de 16 de outubro em diante.   

A média móvel de casos em sete dias subiu para 9.855 (+300% em relação a duas semanas atrás), cifra recorde no país.   

Ainda segundo o governo, o país tem 255.005 pacientes curados e 142.739 casos ativos, maior número desde o início da pandemia.   

Desse total, 870 estão internados em UTIs, maior cifra desde 13 de maio (893), ainda antes do fim do lockdown, A tendência de alta na curva epidemiológica fez o primeiro-ministro Giuseppe Conte instituir novas medidas restritivas, como a redução dos horários de funcionamento de bares e restaurantes e autorização para prefeitos bloquearem praças e ruas após as 21h.   

Outras regiões foram ainda mais longe. A Campânia, no sul do país, fechou escolas até 30 de outubro e vai iniciar um toque de recolher nas noites e madrugadas a partir da próxima sexta-feira (23). A Lombardia, epicentro da pandemia na Itália, também pediu aval do Ministério da Saúde para impor toque de recolher.   

(ANSA).