Itália tem lentidão em vacinação por falta de médicos e seringas

ROMA, 2 JAN (ANSA) – A Itália está registrando uma tendência de lentidão na vacinação da população contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) devido à falta de profissionais de saúde e seringas, segundo várias fontes das regiões italianas à ANSA.   

De acordo com os relatos, os operadores sanitários tentam combater a escassez com médicos aposentados ou voluntários e suprimentos hospitalares.   

Os problemas de organização para a imunização dos cidadãos estão sendo registrados em todo território italiano. Em algumas regiões, como a Calábria, os médicos estão sendo forçados a administrar as doses mesmo fora do horário de trabalho.   

Já na Lombardia e Marcas, as seringas de precisão ainda não foram recebidas. Na Sardenha, por sua vez, a campanha de vacinação intensa começará a partir de 7 de janeiro devido às férias dos profissionais de saúde.   

Até o momento, mais de 45 mil italianos já foram vacinados desde o último dia 30 de dezembro, segundo a comissão extraordinária para a pandemia de Covid-19.   

A maior porcentagem de doses disponíveis aplicadas foi registrada na província autônoma de Trento (34,8%), seguido pelo Lazio (20,8% com 9.526 de doses de 45.805), pela província autônoma de Bolzano (17,3%) e Friuli-Veneza Giulia (16,3%).   

Abruzzo, Molise e Sardenha estão abaixo de 2%. (ANSA)