ROMA E MILÃO, 3 MAR (ANSA) – Subiu para 79 o número de mortos pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália, de acordo com balanço divulgado nesta terça-feira (3) pelo chefe da Defesa Civil do país, Angelo Borrelli. Já a quantidade de pessoas contaminadas aumentou mais 428, totalizando 2.502 casos de infecções. A maior parte das vítimas tinha idade avançada, entre 55 e 101 anos, e sofria de outros problemas de saúde. Ao todo, 160 indivíduos estão recuperados da doença.

Dos casos anunciados pela Defesa Civil, existem mil pessoas em isolamento domiciliar e 1.034 hospitalizadas com sintomas da Covid-2019. No total, 88% dos pacientes se concentram em três regiões: Lombardia, Emília-Romagna e Vêneto.

No entanto, a região mais atingida é a Lombardia, no norte da Itália, com 1.520 casos e 55 mortes. Do total de contágios ativos, 698 estão hospitalizados, 461 em isolamento domiciliar e 167 pacientes foram colocados em terapia intensiva. Segundo Borrelli, “os números revelam que a patologia está aumentando constantemente”. A Itália está entre os países com mais casos do Sars-CoV-2. Na região da Emília-Romagna são 398 pacientes, seguida do Vêneto (297), Piemonte (56), Marcas (59), Campânia (30), Ligúria (19), Toscana (18), Lazio (11), Friuli Venezia Giulia (13), Sicília (5), Puglia (6), Abruzzo (6), Trentino (4), Molise (3), Bolzano, Calábria, Sardenha e Basilicata (8 cada).

Até o momento, a única região que não teve nenhum caso de coronavírus na Itália continua sendo o Vale de Aosta. Os óbitos foram registrados na Lombardia (55), Emília-Romagna (18), Vêneto (3), Marcas (2) e Ligúria (1). Hoje, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que “no momento não há vacina e não há tratamento específico para a Covid-19”. No entanto, pesquisas estão em andamento e mais de 20 vacinas estão em desenvolvimento. Quarentena – O vice-secretário do governo municipal de Pequim, Chen Bei, anunciou que todos os cidadãos que chegarem na capital da China de países expostos à infecção pelo novo coronavírus, como Itália, Coreia do Sul, Japão e Irã, vão ter que respeitar um período de quarentena de 14 dias. A medida, de acordo com um comunicado, atingirá cidadãos chineses e estrangeiros. Na ausência de uma residência em Pequim, o isolamento ocorrerá em um hotel específico. (ANSA)