ROMA, 4 MAR (ANSA) – A Itália registrou nesta quinta-feira (4) mais 22.865 casos e 339 mortes na pandemia do novo coronavírus, elevando os totais de contágios e óbitos para 2.999.119 e 98.974, respectivamente.
O novo boletim do Ministério da Saúde apresenta um aumento tanto nos casos quanto nas mortes em relação a quinta-feira passada, quando haviam sido contabilizados 19.886 diagnósticos positivos e 308 vítimas.
Além disso, esse é o maior número de novos casos na Itália desde 31 de dezembro (23.477). A média móvel de contágios em sete dias subiu de 18.259 na quarta-feira para 18.685 nesta quinta, maior valor desde 8 de dezembro (19.505), enquanto a de óbitos cresceu de 281 para 286.
A Itália também soma 2.453.706 pacientes curados e 446.439 casos ativos. Até o momento, o país aplicou 4,84 milhões de vacinas anti-Covid, sendo que 1,52 milhão de pessoas já receberam as duas doses.
As autoridades sanitárias italianas estão em alerta para a crescente disseminação das variantes do Sars-CoV-2, sendo que a britânica já é predominante no país, enquanto a brasileira responde por 4,3% dos novos casos, mas chegando a 36,2% na região da Úmbria.
O ministro da Saúde, Roberto Speranza, também pediu para as equipes científicas do governo avaliarem a possibilidade de permitir a vacinação de idosos com mais de 65 anos com a fórmula da AstraZeneca, seguindo uma nova recomendação divulgada pela Alemanha nesta quinta.
Até o momento, pessoas dessa faixa etária na Itália tomam apenas os imunizantes da Moderna ou da Biontech/Pfizer, já que a AstraZeneca apresentou poucos dados relativos à eficácia de sua vacina em idosos. (ANSA).