Itália receberá exposição inédita sobre “Tesouros dos Faraós”

ROMA, 29 MAI (ANSA) – A Itália anunciou a exposição com o maior tempo em cartaz no país: “Tesori dei Faraoni” (“Tesouros dos Faraós”), que poderá ser visitada no palácio Scuderie del Quirinale, em Roma, de 24 de outubro a 3 de maio de 2026.   

Com expectativa de superar 600 mil visitantes, a mostra reúne 130 obras, das quais 108 são provenientes do Museu Egípcio do Cairo, do Museu de Luxor e do Museu Egípcio de Turim, dividas em seis seções com um grande apelo cenográfico, com destaque para o esplendor dourado da Máscara de Amenemope. Muito do material em exposição será exposto ao público pela primeira vez.   

Segundo o curador de “Tesouros dos Faraós”, Tarek El-Awadi , “o maior desafio é ir à Itália e atrair um público tão acostumado à beleza e à grande cultura”.   

“Será uma exposição não apenas de artefatos de grande valor estilístico, mas também portadores de histórias como o sarcófago de Tijuia, avó do grande faraó Akhenaton”, explicou El-Awadi, acrescentando que “é impossível não se apaixonar pelo Egito antigo ao ver obras como o sarcófago dourado da rainha Ahhotep ou o seu colar de moscas douradas, um reconhecimento a uma grande guerreira.” Para o ministro italiano da Cultura, Alessandro Giuli, a mostra “representa uma oportunidade extraordinária de consolidar o diálogo entre Itália e Egito, um diálogo baseado na valorização do patrimônio cultural e na pesquisa científica”.   

A parceria levará a Roma obras que nunca apresentadas antes, como as recentes descobertas da Cidade Dourada, que também ilustram sua vida cotidiana; a bela e frágil folha de ouro na tumba do faraó Psusennes I; ou ainda a Tríade de Miquerinos, dedicada ao faraó homônimo que viveu há mais de 4,5 mil anos.   

(ANSA).