ROMA, 25 DEZ (ANSA) – A Itália registrou 54.762 casos de Covid-19, elevando para 5.622.431 os contágios na pandemia, informou o boletim diário do Ministério da Saúde neste sábado (25). É o terceiro dia consecutivo que o país bate seu recorde de contaminações e o segundo que passa de 50 mil.   

Com isso, a média móvel de infecções dos últimos sete dias continua em alta e chegou a 36.788 – número 129% maior do que o registrado no mesmo dia da última semana.   

Foram ainda 144 mortes, elevando para 136.530 as vítimas da pandemia. Novamente, houve revisões nos números das regiões: a Campânia informou que três óbitos ocorreram entre 9 e 22 de dezembro; a Sicília informou que foram adicionados 10 falecimentos que ocorreram entre 3 e 23 de dezembro.   

A média móvel de mortes também está em alta e chegou a 141, 61% a mais do que no mesmo dia da semana passada.   

O país voltou a ter mais de meio milhão de pessoas contaminadas, os chamados casos ativos. Dos 500.466 infectados, 490.503 estão em isolamento domiciliar, 8.892 estão sob observação médica e 1.071 em unidades de terapia intensiva (UTIs).   

Segundo o Ministério da Saúde, a Itália fez quase um milhão de testes para detectar o coronavírus Sars-CoV-2, mais exatamente, 969.752 exames. A taxa de positividade está em 5,6%.   

Para tentar frear a disseminação recorde, o governo italiano impôs uma série de restrições sanitárias, que entraram em vigor nesta sexta-feira (24).   

Neste sábado, porém, foi divulgado um trecho do documento analisado pelos ministros um dia antes de anunciarem as novas medidas, em que há o reconhecimento de que um dos “limites críticos” foi superado no país.   

“Essa semana, no nível nacional, foi superado o primeiro limite crítico de ocupação nos leitos hospitalares na terapia intensiva. Novas medidas devem ser tomadas para conter e gerir a emergência epidemiológica de Covid-19 nas regiões da Calábria e de Friuli Veneza Giulia”, diz parte do texto.   

No último boletim de análises da pandemia, divulgado pelo Instituto Superior de Saúde (ISS), há a referência de que a situação está se agravando em 18 das 20 regiões do país. (ANSA).