ROMA, 31 JUL (ANSA) – O ministro da Saúde, Roberto Speranza, prorrogou nesta sexta-feira (31) as medidas restritivas para cidadãos que estejam voltando à Itália a partir da Romênia e da Bulgária. A pasta alega que a “evolução do quadro epidemiológico” nos dois países por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) fez com que o governo anunciasse a extensão.   

Anunciada pela primeira vez em 24 de julho, a medida restritiva impõe uma quarentena obrigatória para quem voltar por qualquer meio de transporte. Também no anúncio desta sexta, Speranza informou que a Argélia foi retirada da chamada “lista de países seguros” que podem visitar o país, seguindo a recomendação da União Europeia desta quinta-feira (30). Com isso, moradores da nação africana só poderão ir à Itália por motivos de emergência comprovada, assim como ocorre com a maior parte dos países do mundo.   

Anunciada com 15 países, a relação já está em 12 nações consideradas “seguras” para a visita ao território italiano e à UE. Moradores da Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Geórgia, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Tailândia, Tunísia e Uruguai podem viajar para a Itália sem a necessidade de comprovação do motivo da viagem, mas precisam respeitar uma quarentena obrigatória de 14 dias. (ANSA).