ROMA, 08 JUN (ANSA) – O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, lançou nesta segunda-feira (8) um pacto de 1,4 bilhão de euros para estimular as exportações e a internacionalização das empresas do país.   

De acordo com o chanceler, a superação do “período mais escuro” da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 permite à Itália “recomeçar com cautela, mas com coragem”. “Finalmente, o motor do ‘made in Italy’, ativo estratégico para a excelência da economia e do empreendedorismo italiano, pode voltar a acelerar”, disse.   

O plano terá seis pilares: uma grande campanha de comunicação no exterior, facilitação do acesso a instrumentos financeiros e incentivos ao comércio eletrônico, ao sistema de feiras, à promoção integrada do ‘made in Italy’ e à formação.   

O pacto é fruto de discussões com 147 associações de classe e mais de 250 representantes de todo o setor produtivo. “Coletamos muitas contribuições, propostas e ideias para recuperar a economia”, acrescentou Di Maio.   

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (Istat), a crise do coronavírus deve provocar uma contração de 13,9% nas exportações italianas em 2020 e de 14,4% nas importações.   

Segundo o diretor-geral de Promoção do Sistema-País do Ministério das Relações Exteriores, Lorenzo Angeloni, a campanha de comunicação começará em 26 nações com fluxos de mercado estabelecidos com a Itália, para depois continuar em 25 consideradas “promissoras”.   

A ação deve iniciar no segundo semestre de 2020 e durar um ano, com produção diária de conteúdo para valorizar as ofertas culturais e turísticas do país.   

A Farnesina e a Agência de Promoção no Exterior das Empresas Italianas (ICE) também trabalham em uma plataforma de feiras virtuais que deve estar disponível a partir de 15 de julho.   

(ANSA)