MILÃO, 16 JAN (ANSA) – O Ministério Público de Milão abriu um inquérito por “favorecimento pessoal” em uma suposta rede de proteção que teria ajudado Cesare Battisti em seus quase 40 anos como foragido.   

A investigação, aberta na última segunda-feira (14), é liderada pelo procurador Alberto Nobili, responsável pelo departamento antiterrorismo do Ministério Público de Milão, que já pediu à polícia uma inspeção do celular, da agenda e de outros objetos apreendidos com Battisti.   

O italiano foi entregue à Itália no último domingo (13), após ter sido capturado na Bolívia, para onde havia fugido em dezembro passado. Battisti escapou para Santa Cruz de la Sierra após o então presidente do Brasil, Michel Temer, ter decretado sua extradição.   

Ele cumpre pena de prisão perpétua na Sardenha por causa de quatro assassinatos cometidos na década de 1970. O crime de favorecimento pessoal acontece quando um indivíduo ajuda alguém que cometeu um delito a fugir da Justiça. (ANSA)