PALERMO, 9 AGO (ANSA) – As autoridades italianas colocaram sete pessoas sob investigação pela morte de Stefano Argentino, jovem que assassinou a estudante Sara Campanella em 31 de março com cinco facadas e cometeu suicídio na prisão de Messina.
Neste sábado (9), o Ministério Público de Messina emitiu sete notificações antes da autópsia do corpo do universitário de 27 anos.
Em 12 de agosto, a promotoria nomeará seu consultor, e os suspeitos poderão indicar seus próprios técnicos para auxiliar nos exames do cadáver.
O Ministério Público quer determinar se alguém é responsável pela morte de Argentino, que havia expressado repetidamente o desejo de tirar a própria vida e, portanto, foi colocado sob vigilância especial. Entretanto, sua morte ocorreu 15 dias após ela ter sido suspensa.
Argentino era colega de faculdade de Campanella e nutria algum tipo de obsessão amorosa pela vítima. No crime que chocou a Itália, a mulher de 22 anos recebeu cinco golpes do assassino entre as costas e o pescoço, sendo um fatal na jugular e outro que perfurou o pulmão.
Segundo a acusação, o jovem havia pesquisado online, com vários meses de antecedência, como atingi-la e em que parte do corpo.
Para executar seu plano, Argentino havia comprado uma faca na Amazon, cuja caixa foi posteriormente recuperada no apartamento que ele ocupava em Messina. (ANSA).