ROMA, 26 FEV (ANSA) – O governo do premiê da Itália, Mario Draghi, oficializou nesta sexta-feira (26) a instituição do Ministério da Transição Ecológica, que coordenará as ações para tornar o sistema produtivo nacional mais sustentável.   

A criação da pasta foi a principal exigência do partido populista Movimento 5 Estrelas (M5S), dono da maior bancada no Parlamento, para apoiar Draghi.   

“Com a Transição Ecológica, o M5S abre um caminho para o futuro: trabalho, meio ambiente, crescimento e desenvolvimento. Agora vamos construir a Itália de 2030”, disse o ministro das Relações Exteriores, Luigi Di Maio, expoente do movimento.   

O Ministério da Transição Ecológica é chefiado pelo físico Roberto Cingolani, que deixou um cargo executivo no poderoso grupo aeroespacial Leonardo para se juntar ao governo Draghi.   

“Hoje começa um desafio imponente no âmbito social e ambiental”, disse o ministro.   

Cingolani terá papel determinante na utilização dos recursos do fundo de recuperação da União Europeia para o pós pandemia, do qual a Itália é a maior beneficiária em valores absolutos.   

O projeto do governo anterior para os repasses da UE previa 67,5 bilhões de euros (de um total de cerca de 210 bilhões) para a “revolução verde e a transição ecológica”. Draghi, no entanto, tem como missão revisar esse plano antes de enviá-lo a Bruxelas.   

(ANSA).