TÓQUIO, 5 AGO (ANSA) – A Itália faturou mais cinco medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, nesta quinta-feira (5) e chegou a 35.   

Com isso, o país está a apenas um pódio de igualar seu recorde histórico de 36, alcançado em Los Angeles 1932 e Roma 1960.   

Em Sapporo, mais de mil quilômetros de distância da capital japonesa, o italiano Massimo Stano dominou os 20km da marcha atlética e ficou com a medalha de ouro. O atleta, que concluiu a prova em 1h21m05s, superou os japoneses Koki Ikeda e Toshikazu Yamanishi.   

Natural de Grumo Appula, no sul da Itália, essa foi a primeira medalha de Stano em uma grande competição internacional.   

Outro pódio que teve italiano presente foi no caratê, uma das novidades da atual edição dos Jogos. Na modalidade kata, Viviana Bottaro conquistou o bronze ao derrotar a norte-americana Sakura Kokumai. Essa foi a primeira medalha olímpica da história do país neste esporte.   

O nadador Gregorio Paltrinieri assegurou o bronze para a Itália na prova masculina da maratona aquática de 10km. O atleta conseguiu concluir o percurso em 1h49m01s, ficando 27s4 atrás do medalhista de ouro alemão Florian Wellbrock. A prata ficou com o húngaro Kristóf Rasovszky.   

Paltrinieri conseguiu a façanha de se tornar medalhista olímpico em duas modalidades diferentes em uma mesma edição dos Jogos.   

Antes do bronze na maratona aquática, o italiano conquistou uma prata na prova dos 800m livre da natação.   

Na canoagem, o italiano Manfredi Rizza faturou a prata na prova masculina do K1 200m. A briga pelo lugar mais alto do pódio foi emocionante e veio depois de uma análise do photofinish. O atleta azzurro concluiu a corrida 45 milésimos atrás do húngaro Sandor Totka, que ficou com o ouro.   

“Merecemos a medalha, especialmente Manfredi, que não deixou nada ao acaso. Há anos que ele se dedica a este sonho e hoje foi a sua glória”, celebrou o presidente da Federação Italiana de Canoagem e Caiaque (FICK), Luciano Buonfiglio, em entrevista à ANSA.   

Elia Viviani, um dos porta-bandeiras da Itália na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, não deixará Tóquio sem uma medalha. Na modalidade omnium do ciclismo, o atleta, que conquistou o ouro nesta mesma prova em 2016, somou 124 pontos e ficou com o bronze. O pódio foi completado pelo britânico Matthew Walls (153) e o neozelandês Campbell Stewart (129).   

“Lamento muito ter perdido a prata na última volta, eu estava dando tudo de mim, mas temos que comemorar e aproveitar este bronze”, disse Viviani à emissora “Rai”.   

Até o momento, a Itália ocupa a oitava colocação do ranking de medalhas, com 35 pódios. O país já conquistou sete ouros, 10 pratas e 18 bronzes. (ANSA).