Itália é um dos países da UE que menos usam IA generativa

ROMA, 23 DEZ (ANSA) – A paixão por ferramentas como ChatGpt ou Gemini ainda não decolou na Itália, segundo dados divulgados pelo gabinete de estatísticas da União Europeia, que coloca o país entre os últimos no bloco no que diz respeito ao uso de inteligência artificial generativa.   

De acordo com o Eurostat, apenas 19,9% das pessoas entre 16 e 74 anos na Itália usaram ferramentas de IA generativa nos últimos três meses, em comparação com a média europeia de 32,7%.   

Apenas a Romênia apresentou um índice menor, com 17,8%.   

A utilização dessas plataformas é mais difundida na Dinamarca (48,4%), Estônia (46,6%) e Malta (46,5%), segundo o Eurostat, que aponta ainda que 25,1% dos cidadãos do bloco as usa para fins pessoais, 15,1%, para trabalho, e 9,4%, para educação.   

A pesquisa também investigou por que mais de dois terços dos europeus não recorre a ferramentas de IA generativa: cerca de 39% citam a falta de necessidade, enquanto 8% afirmam não possuir o conhecimento necessário para tal, e 5% sequer têm conhecimento da existência delas. Outros 4% mencionam preocupações com privacidade e segurança. (ANSA).