SÃO PAULO, 19 JUN (ANSA) – Após vencer a Albânia na primeira rodada da Eurocopa, a Itália voltará a campo pela competição da Uefa na próxima quinta-feira (19) contra a Espanha em Gelsenkirchen, na Alemanha.   

O triunfo da Azzurra diante dos albaneses não empolgou, mas foi muito importante, pois os comandados de Luciano Spalletti se recuperaram de uma desvantagem inicial e garantiram três pontos valiosos no considerado o “grupo da morte” do torneio.   

Do outro lado, a Espanha possui um elenco jovem e mais amadurecido em comparação com a Eurocopa passada, quando foi eliminada nas semifinais pela própria Itália nas penalidades. Na estreia, os ibéricos conquistaram um triunfo muito consistente por 3 a 0 em cima da Croácia.   

O novo encontro entre as duas nações deverá ser muito tenso e, sem dúvidas, a Espanha vai querer se vingar da Azzurra pela dolorosa derrota na Euro de 2020, que ocorreu um ano mais tarde.   

“Quero ver uma Itália que repita o bom desempenho do primeiro jogo. Em nossa frente teremos a Espanha, uma das melhores escolas de futebol do mundo, mas temos uma vontade louca de mostrar que a nossa seleção também é importante”, declarou Spalletti, acrescentando que será um dos jogos mais importantes de sua carreira.   

“Temos respeito pela Espanha, mas não devemos pensar que eles são tão mais fortes. Os espanhóis não são os únicos que jogam um bom futebol, não se superestimem”, disse o comandante.   

Em áreas espanholas, o atacante Álvaro Morata, que acumula duas passagens pela Juventus e é casado com uma italiana, disse que a derrota na edição passada da Eurocopa “ainda dói” e destacou que a Azzurra tem o “gene da competitividade”.   

Em meio ao trauma de ter ficado de fora das últimas duas Copas do mundo, a Itália continua em um longo processo para desenvolver uma nova identidade baseada em um jogo coletivo e de força física.   

Itália e Espanha se encontraram cinco vezes nas últimas quatro edições da Eurocopa, com duas vitórias para cada lado e um empate. (ANSA).