BRASÍLIA, 25 SET (ANSA) – O embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, cumprimentou a delegação italiana do grupo de engajamento “Women 20”, que participará da reunião do G20, no Rio de Janeiro, entre os dias 27 de setembro e 2 de outubro.   

A iniciativa foi apresentada à Câmara dos Deputados em Roma. Em seu discurso, Cortese destacou que “a promoção e o apoio à igualdade de gênero é uma prioridade da rede diplomática-consular italiana” e da presidência brasileira do G20.   

O embaixador lembrou que o Ministério da Mulher foi criado durante a primeira presidência do petista Luiz Inácio Lula da Silva (2003) e foi reconstituído como ministério autônomo por ocasião do seu retorno à liderança do país, em 2023.   

A atual ministra é Aparecida Gonçalves, que presidirá a ministerial do G20, em Brasília, sobre empoderamento da mulher, no próximo dia 11 de outubro.   

“Da mesma forma, a Itália é fortemente empenhada na promoção da igualdade de gênero desde a criação do Departamento de Igualdade de Oportunidades em 1996, agora liderado pela ministra [Eugenia] Roccella”, explicou o embaixador italiano. Segundo Cortese, é possível “aprender muito, mutuamente, com os progressos sociais e regulamentares que os nossos países têm feito na proteção das mulheres e no incentivo à sua plena realização na sociedade”.   

“Naturalmente, ainda há muito a fazer. É por isso que é importante discutir questões tão decisivas em fóruns internacionais, como o G20”, acrescentou ele.   

Por fim, o embaixador italiano destacou que “também no âmbito do G20, o Brasil deu continuidade aos trabalhos do Grupo de Trabalho sobre Empoderamento da Mulher que terminará, como dito, no dia 11 de outubro com a reunião ministerial em Brasília, da qual tenho muito prazer em participar”.   

“Nesta ocasião, deverá ser adotada uma declaração ministerial ambiciosa nos seus objetivos: a promoção da igualdade de gênero, principalmente em questões de autonomia econômica, e a partilha de encargos de cuidados; luta contra a misoginia e a violência de gênero; e contribuição da abordagem de gênero na ação climática”, concluiu. (ANSA).