A Itália comemorou um aumento recorde de 5,9% nas exportações de vinho nos primeiros quatro meses de 2018, informou nesta sexta-feira (10) a associação de cultivadores, Coldiretti.

Segundo cálculos dos produtores, a vindima (colheita de uvas), que começou nesta sexta, vai aumentar de 10% a 20% em comparação com 2017, atingindo 47 milhões de hectolitros de vinho.

Em 2017, a produção foi de 40 milhões de hectolitros devido à seca que afetou toda a Europa, razão pela qual a produção de vinho esteve entre as mais baixas de sua história.

No ano passado, a Itália foi o maior produtor de vinho do continente europeu, à frente da França (36,9 milhões de hectolitros) e da Espanha (36,8 milhões).

O desafio para a próxima temporada é a “de se tornar o principal produtor do mundo para uma competição sadia com a França”, escreveu Coldiretti.

Segundo fontes oficiais francesas, a produção de vinho na França será de 46 a 48 milhões de hectolitros, com um aumento de 27% em comparação com o ano de 2017.

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A colheita italiana em 2018 começou com uma semana de atraso em comparação com o ano passado, devido às chuvas torrenciais na primavera e no começo do verão, que afetaram as colheitas.

A vindima começou em Brescia (norte da Itália), com a colheita de Pinot Chardonnay para a produção de vinhos espumantes.


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