ROMA, 27 OUT (ANSA) – Os números da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 voltaram a acelerar na Itália e o país registrou nesta terça-feira (27) mais 221 vítimas da pandemia, elevando para 37.700 o número de pessoas que perderam a vida por Covid-19 desde fevereiro.   

O dado divulgado pelo Ministério da Saúde é o mais alto desde 15 de maio, quando haviam sido contabilizados 242 falecimentos.   

O país ainda bateu o recorde absoluto de novos casos em um dia, com 21.994 contaminações em 24 horas, aumentando para 564.778 a quantidade de cidadãos que já contraíram a doença. A Lombardia lidera a quantidade de novos casos nos dados absolutos, com 5.035, seguida por Campânia (2.761), Piemonte (2.458) e Lazio (1.993). Os casos ativos também voltaram a subir, com 18.406, elevando para 255.090 a quantidade de pessoas que lutam contra a Covid-19 atualmente. Um dos dados mais preocupantes é o aumento constante nas internações hospitalares: são 13.955 pessoas internadas em hospitais e outras 1.411 hospitalizadas em unidades de terapia intensiva – esse número chegou a 40 no início de agosto.   

Os pacientes considerados curados aumentaram em 3.362, chegando a 271.988 desde fevereiro deste ano.   

Já na média móvel de casos nos últimos sete dias está em 18.621, o maior número desde o início da crise sanitária de Covid-19, e a média móvel de óbitos para o mesmo período está em 142 – maior dado desde 21 de maio.   

A diretora do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, Flavia Riccardo, afirmou mais cedo à ANSA que “mais de 80% de todos aqueles que contraíram a infecção são assintomáticos ou paucissintomáticos [com sintomas muito leves]”.   

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Riccardo explicou que essa é uma diferença notada na comparação com o início da pandemia. Segundo a especialista, 56,5% dos que fizeram os testes RT-PCR entre 20 de julho e 20 de outubro estão nessa categoria. Entre 20 de fevereiro e 20 de maio, eles representavam apenas 15,1% dos registros.   

Para a diretora do ISS, essa ampla diferença deve-se ao fato de uma maior quantidade de exames feitos e pelas atividades de monitoramento mais intensas agora do que no início da crise sanitária. (ANSA).   


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