Itália: Ataque a docentes será punível com prisão em flagrante

ROMA, 30 ABR (ANSA) – O ministro da Educação da Itália, Giuseppe Valditara, informou nesta quarta-feira (30) que os responsáveis por agredir professores e diretores escolares serão presos em flagrante.   

Outra mudança comunicada pelo chefe da pasta foi um aumento na pena de detenção em caso de lesões contra funcionários de escolas. Em agressões que provocarem machucados leves na vítima, a punição passou de seis meses a três anos para dois a cinco anos atrás das grades.   

“Depois dos profissionais de saúde, os funcionários das escolas são os mais afetados por agressões. O aumento tem sido alarmante, especialmente por parte dos pais. Até 2022 e 2023, eram os alunos que agrediam; agora, aumentou o número de pais que agridem professores”, afirmou Valditara.   

A prisão em flagrante, contudo, não se enquadra em ocorrências envolvendo agressores menores de idade.   

As notas de conduta, que voltaram a ser calculadas nas instituições de ensino do país no ano passado, servirão para lutar contra a violência cometida por estudantes. Qualquer aluno que tirar nota 5 neste segmento será automaticamente reprovado.   

Caso o estudante receber nota 6, ele só poderá avançar de turma se for aprovado em um “exame de recuperação”. Nele, o aluno precisará escrever uma redação crítica sobre os valores e princípios violados por seu comportamento, demonstrando que compreendeu a gravidade de seus atos. (ANSA).