ROMA, 29 DEZ (ANSA) – O Conselho de Ministros da Itália aprovou nesta segunda-feira (29) um decreto que prevê a extensão do auxílio militar à Ucrânia.
O sinal verde do governo italiano estava programado para o início do mês, mas foi adiado por diversos motivos, principalmente pelo desejo de alterar o texto a fim de dar maior importância à ajuda civil e enfatizar o caráter defensivo dos armamentos enviados aos ucranianos.
Paralelamente, a 11ª prorrogação da ajuda italiana ao país governado por Volodymyr Zelensky foi aprovada mesmo diante da oposição do partido Liga, que se posiciona contra mais assistência militar a Kiev. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que continuará apoiando Kiev pelo tempo que for necessário.
Em relação aos documentos anteriores, foram realizadas leves alterações de redação, mas a essência do conteúdo permanece a mesma. O novo texto afirma ser urgente ampliar não apenas o envio de armas, mas também as “intervenções para apoiar atividades de assistência à população”. Por fim, acrescenta que, entre os materiais a serem enviados, deve-se dar prioridade a “suprimentos logísticos, médicos, civis e antiaéreos”.
O governo italiano não definiu quanto nem que tipo de ajuda será enviada à Ucrânia no conflito contra a Rússia, mas manteve a autorização para continuar encaminhando auxílios. A quantidade exata de armas, munições e equipamentos será decidida por Meloni por meio dos chamados “pacotes”. (ANSA).