O Câncer Colorretal, que afeta o intestino grosso e o reto, é uma das doenças mais comuns no Brasil e no mundo. A conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce é fundamental para salvar vidas. Um exemplo disso é a história de Tereza Gomes, que, graças à detecção precoce, conseguiu evitar a evolução da doença.
Desde os 40 anos, Tereza realiza colonoscopias regularmente devido ao histórico familiar. Em 2022, uma lesão pré-cancerígena foi identificada, levando à remoção de parte do intestino. Este exame foi crucial para impedir que a condição evoluísse para um câncer, permitindo que Tereza mantivesse uma vida normal.
Quais são os fatores de risco e sintomas de alerta?
O Câncer Colorretal geralmente se desenvolve a partir de pólipos intestinais, que podem se tornar malignos ao longo do tempo. Segundo especialistas, alguns fatores de risco aumentam a probabilidade de desenvolvimento da doença.
- Histórico familiar: Ter parentes próximos que tiveram a doença.
- Idade: Pessoas acima de 50 anos estão mais propensas.
- Dieta: Consumo elevado de carnes processadas e baixa ingestão de fibras.
- Estilo de vida: Obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool.
- Doenças inflamatórias intestinais: Como colite ulcerativa e doença de Crohn.
Os sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar um médico incluem alterações no hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, dor abdominal persistente e perda de peso inexplicável.
Por que os exames preventivos são essenciais?
A colonoscopia é o exame mais eficaz para identificar e remover pólipos antes que se tornem cancerosos. A recomendação geral é que ele seja realizado a partir dos 45 anos, mas pessoas com histórico familiar devem iniciar mais cedo.

- Pesquisa de sangue oculto nas fezes: Indicada entre 45 e 50 anos.
- Sigmoidoscopia: Um exame menos invasivo que avalia parte do intestino grosso.
Quando diagnosticado precocemente, o Câncer Colorretal tem até 90% de chances de cura. Nos estágios iniciais, a cirurgia pode ser suficiente, mas em casos avançados, o tratamento pode envolver quimioterapia e radioterapia.
Como as mudanças no estilo de vida podem fazer a diferença?
Após a cirurgia, Tereza adotou hábitos mais saudáveis para manter sua saúde intestinal. Ela eliminou embutidos e reduziu o consumo de ultraprocessados e álcool. Além disso, mantém o acompanhamento com colonoscopia a cada dois anos.
Tereza faz um alerta importante: “Tenham mais medo de não fazer a colonoscopia do que fazê-la. Detectar o problema cedo fez toda a diferença no meu caso”.
Como a conscientização pode reduzir os casos de Câncer Colorretal?
A conscientização é essencial para reduzir os casos da doença. Campanhas como o Março Azul reforçam que a prevenção e o diagnóstico precoce salvam vidas. A parceria com organizações como a BrazilHealth é fundamental para disseminar informações e promover a saúde.
Para mais informações sobre prevenção e cuidados, consulte sempre um profissional de saúde. É importante lembrar que a ajuda médica deve ser procurada para esclarecimento e seguimento adequado.