A autoestima é a percepção que uma pessoa tem de si mesma, abrangendo suas habilidades, qualidades, defeitos e valor pessoal. Trata-se de uma crença em si mesmo, que envolve reconhecer e aceitar tanto os pontos fortes quanto os fracos. A autoestima influencia o comportamento, as relações interpessoais e a capacidade de enfrentar desafios e lidar com o estresse.
Por não ser um conceito fechado, a autoestima muitas vezes se relaciona com o amor próprio. Segundo o psicólogo Fred Mattos, ter autoestima é ser capaz de cuidar de si mesmo tanto nos momentos de sucesso quanto nos dias difíceis. Assim, a autoestima é um fator crucial para o bem-estar emocional e psicológico.
Quais são os pilares da autoestima?
Os psicólogos Potreck-Rose e G. Jacob identificam quatro pilares fundamentais da autoestima: competência social, rede social, autoaceitação e autoconfiança. Cada um desses pilares desempenha um papel importante na construção de uma autoestima saudável.
- Autoaceitação: A capacidade de aceitar-se como realmente é, sem julgamentos excessivos ou críticas constantes.
- Autoconfiança: A confiança em suas próprias habilidades, capacidades e julgamentos.
- Competência social: A habilidade de interagir efetivamente com outras pessoas e estabelecer conexões significativas.
- Rede social: O apoio e a conexão que uma pessoa sente com amigos, familiares e colegas de trabalho.
Desenvolver esses pilares pode ajudar a melhorar a autoestima e promover uma vida mais equilibrada e feliz.
Como aumentar a sua?
Para aumentar a autoestima, é essencial adotar práticas que promovam o bem-estar emocional e psicológico. Uma das práticas importantes é o foco no autoconhecimento. Conheça suas qualidades, defeitos, pontos fortes e fracos para desenvolver o amor próprio. Aqui estão algumas atitudes que podem ajudar nesse processo:
- Liste seus pontos positivos: Fazer uma lista de suas qualidades e realizações pode ser um exercício poderoso para aumentar a confiança.
- Lembre-se que ninguém é perfeito: Aceitar que todos cometem erros e que a perfeição é inalcançável pode aliviar a pressão sobre si mesmo.
- Pense positivamente: Substituir pensamentos negativos por positivos pode moldar uma autoimagem mais saudável.
- Cerque-se de pessoas positivas: Estar ao redor de pessoas que apoiam e incentivam pode impactar positivamente a autoestima. Pessoas que o apoiam e incentivam a crescer promovem um ambiente favorável ao desenvolvimento pessoal.
- Pratique exercícios: A prática regular de exercícios físicos não só libera endorfinas, melhorando o humor e a autoconfiança, mas também ajuda com a autoimagem, promovendo uma conexão positiva entre corpo e mente.
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Não se culpe tanto: Erros acontecem e não são motivos para se sentir inferior ou culpado. Pratique a autocompaixão e lembre-se de que todos estão sujeitos a cometer erros. Encare-os como oportunidades de aprendizado e não como falhas pessoais.
Aprender algo novo: Aprender algo novo que desafie você pode estimular seu engajamento e proporcionar felicidade.
Se você estiver enfrentando dificuldades para lidar com questões de autoestima, buscar ajuda profissional pode ser um passo importante. Um psicólogo ou terapeuta pode ajudar a identificar as raízes da baixa autoestima e fornecer suporte e orientação para superá-la.
Como saber se ela está baixa?
Identificar sinais de baixa autoestima é o primeiro passo para buscar melhorias. Alguns sinais comuns incluem:
- Autocrítica constante: Criticar-se e julgar-se constantemente, focando nos erros.
- Comparação com os outros: Comparar-se frequentemente com outras pessoas e sentir-se inadequado.
- Sentimento de inadequação: Sentir que não é bom o suficiente em termos de aparência, habilidades ou desempenho.
- Isolamento social: Evitar interações sociais por medo de julgamento ou rejeição.
- Falta de confiança: Dúvidas constantes sobre suas habilidades e decisões.
Se esses sinais estão presentes, pode ser útil buscar estratégias para melhorar a autoestima e, se necessário, procurar ajuda profissional.
Quais são as características de pessoas com autoestima elevada?
Pessoas com autoestima elevada tendem a experimentar maior bem-estar mental, desfrutar de relações sociais mais saudáveis e ser mais resilientes em situações difíceis. Elas estabelecem vínculos seguros e duradouros, aprendem com seus erros e enfrentam desafios com confiança. Além disso, são independentes, responsáveis e descontraídas, características que contribuem para uma vida mais satisfatória.