Os alimentos desidratados têm ganhado espaço nas prateleiras dos supermercados e nas cozinhas, especialmente entre aqueles que buscam opções práticas e saudáveis. A desidratação é uma técnica antiga de preservação, que remove a maior parte da umidade dos alimentos, dificultando a atividade de micro-organismos e aumentando a durabilidade dos produtos. A depender do método de desidratação, muitos nutrientes são mantidos. Além disso, a retirada da água concentra esses nutrientes, tornando-os mais abundantes quando comparados às suas versões frescas.
A praticidade é outra característica dos alimentos desidratados. Com menos volume e peso, tornam-se fáceis de transportar e armazenar, dispensando a necessidade de refrigeração. Este é um método que minimiza o processamento e evita substâncias artificiais. Em termos de sustentabilidade, a desidratação reduz o desperdício, permitindo o aproveitamento de alimentos que, de outra forma, seriam descartados rapidamente.
Como os alimentos desidratados pode contribuir para uma dieta saudável?
Dentro da vasta gama de alimentos que podem ser desidratados estão frutas, legumes, ervas e até mesmo carnes. As frutas secas são um exemplo de snack que, apesar de mais calórico, é no entanto, uma fonte rica de fibras quando comparada à fruta fresca. Ao proporcionar maior saciedade e auxiliar na regulação do apetite, as fibras também ajudam no controle glicêmico e na saúde do sistema digestivo.
Ervas aromáticas desidratadas, como sálvia e salsa, são práticas para uso culinário, oferecendo sabor e nutrientes como vitaminas A e K. Seus antioxidantes naturais auxiliam na redução da necessidade de sal em receitas. Já ervas como erva doce e cidreira, encontradas também em chás, têm propriedades calmantes e digestivas.
Quais são as precauções ao consumir alimentos desidratados?
Embora haja muitos benefícios, é importante observar determinados cuidados ao consumir alimentos desidratados. Vegetais e legumes podem ser desidratados para consumo em forma de chips ou adicionados a sopas, mas é crucial evitar os que passaram por fritura ou têm alto teor de sódio. Se possível, é recomendado preparar os próprios alimentos desidratados em casa.
Ao comprar esses itens, deve-se atentar à procedência. Produtos vendidos a granel podem apresentar maior risco de contaminação devido à manipulação e exposição. Portanto, ao adquiri-los, é essencial certificar-se de que estão devidamente embalados e identificados, dando preferência a produtos com informações claras de lote e validade.
Desidratação como alternativa aos ultraprocessados
De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, é recomendada uma base alimentar composta por alimentos in natura e minimamente processados. Alimentos desidratados encaixam-se bem dentro dessas categorias.
Eles oferecem uma estratégia viável para evitar ultraprocessados, que frequentemente contêm altos níveis de aditivos, sal, açúcares e gorduras, contribuindo para uma dieta mais natural e equilibrada.