O mundo das criptomoedas tem atraído grande atenção nos últimos anos, especialmente com o envolvimento de figuras públicas notáveis. A modelo brasileira Gisele Bündchen esteve ligada à corretora de criptomoedas FTX, que entrou em falência em 2022 após a revelação de um esquema de fraudes bilionário. Este cenário gerou repercussões legais significativas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Entidades de criptomoedas frequentemente buscam parcerias com celebridades para ampliar sua base de clientes através da credibilidade e popularidade dessas figuras. No entanto, há riscos associados, principalmente quando as operações dessas empresas não são transparentes. No caso da FTX, a ligação de Gisele Bündchen com a empresa acabou resultando em complicações legais.
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Qual é o papel de Gisele Bündchen nas acusações?
A modelo Gisele Bündchen atuou como garota-propaganda da corretora de criptomoedas FTX, o que, segundo alguns investidores, teria influenciado suas decisões de uso da plataforma. Após a falência da FTX, um investidor brasileiro entrou na Justiça buscando recuperar um prejuízo estimado em R$ 390 milhões, argumentando que a promoção feita pela modelo desempenhou um papel crucial na sua decisão de investimento.
As alegações tratam da prática comum de empresas de criptomoedas em utilizar celebridades para conferir um ar de legitimidade e segurança às suas operações. No entanto, quando essas empresas se envolvem em práticas fraudulentas, pode deixar seus promotores em uma posição jurídica complexa.
Quais são os desdobramentos legais?
No Brasil, o processo contra Gisele Bündchen envolve a tentativa de responsabilizá-la pelos prejuízos dos investidores. A situação é ainda mais complicada pelo fato de citarem dificuldades em notificá-la formalmente em território nacional. Além do Brasil, há um processo em andamento nos Estados Unidos, onde investidores tentam levá-la à justiça com a ajuda do juiz federal Kevin Michael Moore, do Distrito Sul da Flórida.
Esses desafios legais destacam a necessidade de clareza e informação no mundo das criptomoedas, especialmente para figuras públicas que podem, inadvertidamente, se envolver em tumultos legais por causa de sua associação com empresas duvidosas.
Como celebridades podem gerenciar riscos ao se associar a criptomoedas?
Para minimizar riscos, algumas etapas são cruciais para celebridades consideradas para parcerias com plataformas de criptomoedas:
- Due diligence: Realizar verificações rigorosas sobre a legalidade e estabilidade financeira da empresa.
- Consultoria jurídica: Buscar aconselhamento legal para compreender as possíveis consequências de uma parceria.
- Clareza no contrato: Formalizar contratos que deixem claros os direitos e responsabilidades de ambas as partes.
- Transparência com o público: Certificar-se de que promoções e patrocínios são apresentados de maneira honesta.
O que o futuro reserva para o envolvimento de celebridades com criptomoedas?
O universo das criptomoedas continua a evoluir, e com ele, as formas de promoção e envolvimento de figuras públicas. Aprendizados obtidos de casos como o de Gisele Bündchen e a FTX podem influenciar a regulamentação e o comportamento de celebridades no futuro. A esperança é que estas experiências incentivem uma abordagem mais criteriosa e responsável ao alinhar suas imagens com tais entidades financeiras.