O emblemático apresentador brasileiro Gugu Liberato deixou um legado que vai além de suas contribuições à televisão. Após o seu falecimento, uma longa e complexa disputa judicial emergiu em torno da divisão de sua fortuna, estimada em R$ 1,4 bilhão. O testamento de Gugu, redigido antes de sua morte, delineou como seu patrimônio deveria ser distribuído, mas o documento rapidamente tornou-se o centro de um conflito familiar.
Anos após a partida do apresentador, finalmente foi tomada uma decisão sobre como a herança seria dividida entre seus herdeiros. Os três filhos de Gugu, João Augusto, Marina, e Sofia, seriam agraciados com 75% dos bens, enquanto 25% seriam divididos entre cinco sobrinhos. Essa divisão, no entanto, não ocorreu sem controvérsias, especialmente no reconhecimento da mãe dos filhos de Gugu, Rose Miriam Di Matteo, no contexto familiar.
Quem Herdará a Fortuna de Gugu Liberato?
A medida que o testamento foi executado, questões surgiram sobre quem seriam exatamente os beneficiários. Além dos filhos biológicos, sobrinhos de Gugu também foram incluídos entre os herdeiros. Três são filhos de seu irmão Amandio Liberato: Alexandre, empresário do ramo da beleza, André, que trabalhava com Gugu, e Amanda, uma chef que lidera a Confeitaria Afetiva. Os outros dois sobrinhos são filhos de Aparecida Liberato, irmã de Gugu e executora do espólio.
Enquanto os herdeiros designados foram finalmente confirmados, a questão mais desafiadora girou em torno do reconhecimento de Rose Miriam como companheira de união estável, algo que poderia mudar o destino da herança significativamente. Apesar de terem filhos juntos, Gugu não a mencionou no testamento como tal, levando a um embate jurídico maior.
Por que Rose Miriam Di Matteo Não Foi Incluída no testamento de Gugu?
A exclusão de Rose Miriam do testamento gerou intensos debates no tribunal. Gugu, em vida, não expressou publicamente a intenção de casar, e sua decisão de não incluí-la levantou dúvidas sobre suas motivações. Enquanto seus filhos, de forma individual, demonstraram diversas formas de apoio e entendimento em relação às aspirações do pai, a situação também criou tensões dentro da família. Isso se manifestou principalmente na posição de João Augusto, que se alinhou mais próxima ao que acreditava ser a vontade do pai.
A habilidade de Rose Miriam seguir em diante e pôr fim à disputa sinalizou uma resolução dolorosa mas necessária. Em suas próprias palavras, o processo judicial não só desgastou a família em termos emocionais mas também foi financeiramente extenuante.
Como a Resolução Aconteceu?
Foi mediante uma série de conversações que a disputa encontrou seu desfecho. João Augusto, percebendo o impacto prolongado e desgastante do processo, articulou um diálogo com sua mãe, suas irmãs e os advogados envolvidos. Foi apenas em agosto de 2023 que Rose Miriam decidiu encerrar sua busca pelo reconhecimento de união estável, permitindo assim que a divisão dos bens prosseguisse conforme delineado inicialmente.
Com isso, Rose mencionou que, apesar das mágoas que o processo deixou, ainda guarda sentimentos positivos pela família do apresentador. Destacou também que, financeiramente, ela se encontra segura, mais do que anteriormente esperava. O desenlace, embora alongado por cinco anos, trouxe consigo um senso de alívio e, possivelmente, a possibilidade de reconciliação familiar no futuro.