Nos últimos anos, a busca por um sono de qualidade tem levado muitas pessoas a explorar novas práticas e técnicas. Uma dessas tendências emergentes é o “Sleepmaxxing“, que ganhou destaque nas redes sociais, especialmente no TikTok. Essa prática envolve a adoção de rotinas e o uso de dispositivos que prometem melhorar a qualidade do sono.
O conceito de sleepmaxxing abrange uma variedade de métodos, desde a utilização de fitas adesivas e expansores nasais até o consumo de alimentos específicos, como kiwi, antes de dormir. A ideia é simples: maximizar o potencial do sono através de estratégias que prometem ajudar a adormecer mais rápido e por mais tempo.
Quais são as técnicas mais comuns no Sleepmaxxing?
Entre as técnicas mais populares no Sleepmaxxing, destacam-se o uso de fitas adesivas para promover a respiração nasal e o consumo de suplementos como magnésio. Essas práticas têm sido amplamente compartilhadas por usuários que buscam um sono mais reparador.
Além disso, o uso de óculos bloqueadores de luz azul tem se mostrado eficaz para regular os ritmos circadianos, ajudando a preparar o corpo para o descanso noturno. Comer kiwi antes de dormir também é uma prática comum, pois a fruta é rica em serotonina e melatonina, hormônios que regulam o sono.
Sleepmaxxing é seguro e eficaz?
Embora o Sleepmaxxing tenha ganhado popularidade, especialistas alertam para os riscos potenciais associados a algumas dessas práticas. O uso de fitas adesivas, por exemplo, pode não ser adequado para todos e, em alguns casos, pode até prejudicar a respiração durante o sono.

De acordo com Clete A. Kushida, neurologista e especialista em sono, a aplicação de fitas na boca pode piorar o fluxo de ar e aumentar o risco de aspiração, levando a complicações como pneumonia. Portanto, é essencial que as pessoas consultem profissionais de saúde antes de adotar essas práticas.
Como o Sleepmaxxing pode impactar a saúde a longo prazo?
O impacto do Sleepmaxxingna saúde a longo prazo ainda é um tema de debate entre especialistas. Enquanto algumas técnicas, como o uso de óculos bloqueadores de luz azul, têm respaldo científico, outras carecem de evidências sólidas que comprovem sua eficácia e segurança.
Carleara Weiss, consultora de ciência do sono, destaca a importância de não transformar o sono em um produto de consumo. Ela alerta que o foco deve ser o bem-estar real, e não a aquisição de produtos que prometem resultados milagrosos sem comprovação científica.
Quais são as alternativas seguras para melhorar o sono?
Para aqueles que buscam melhorar a qualidade do sono de forma segura, existem alternativas comprovadas que podem ser adotadas. Manter uma rotina de sono regular, criar um ambiente propício ao descanso e evitar o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir são algumas das recomendações dos especialistas.
Além disso, práticas como a meditação e a realização de exercícios físicos regulares podem contribuir significativamente para um sono mais reparador. Consultar um profissional de saúde para obter orientações personalizadas também é uma medida importante para garantir a segurança e eficácia das práticas adotadas.