O Dia Internacional da Felicidade é comemorado anualmente em 20 de março. Instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2012, a data tem como objetivo promover a felicidade como um direito humano fundamental. A resolução que estabeleceu o dia enfatiza a importância de políticas públicas que promovam o bem-estar, o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza, reconhecendo que a felicidade não é apenas uma questão individual, mas também social, política e econômica.
Essa celebração global incentiva os países a adotarem abordagens mais inclusivas e equilibradas para o crescimento econômico, visando o bem-estar de todos os povos. A data destaca a necessidade de se considerar a felicidade em um contexto mais amplo, indo além do bem-estar pessoal para incluir fatores que afetam a sociedade como um todo.
Como a situação financeira afeta a felicidade?
Uma pesquisa recente do Instituto Cactus, focada em saúde mental, revelou que a situação financeira é uma das principais preocupações que afetam a saúde mental dos brasileiros. Grupos como mulheres, jovens, pessoas trans e aqueles em busca de emprego são os mais impactados. A insegurança financeira pode aumentar os níveis de estresse e ansiedade, afetando diretamente a sensação de felicidade e bem-estar.
Apesar das dificuldades econômicas, estudos indicam que é possível mitigar os sintomas de depressão e ansiedade através de práticas que promovem o bem-estar. A busca por soluções para melhorar a saúde mental é essencial para alcançar uma vida mais equilibrada e feliz.

Quais práticas podem aumentar a felicidade?
Existem várias estratégias que podem ajudar a melhorar a sensação de felicidade e bem-estar. Aqui estão algumas práticas recomendadas por especialistas:
- Aprecie a natureza: Passar tempo ao ar livre, especialmente em ambientes naturais como parques e florestas, pode reduzir sintomas de ansiedade e depressão. Estudos mostram que o contato com a natureza tem um impacto positivo significativo na saúde mental.
- Movimente o corpo: A atividade física, mesmo em níveis baixos, é eficaz na redução de sintomas depressivos. Exercícios regulares ajudam a melhorar o humor e a saúde geral, contribuindo para uma sensação de bem-estar.
- Controle o uso de redes sociais: O uso excessivo de redes sociais está associado a níveis mais altos de ansiedade e depressão. Limitar o tempo gasto nas redes pode ajudar a reduzir a comparação social e melhorar a autoestima.
Por que o uso de redes sociais pode impactar a felicidade?
O uso de redes sociais, especialmente entre adolescentes, tem sido associado a níveis mais altos de ansiedade e depressão. A constante exposição a vidas aparentemente perfeitas pode levar a comparações prejudiciais, afetando a autoestima e a percepção de felicidade. Pesquisas indicam que os brasileiros passam em média 3 horas e 42 minutos por dia nas redes sociais, o que pode intensificar sentimentos de inadequação e desvalorização.
Especialistas sugerem que a redução do tempo nas redes sociais e o foco em interações mais significativas podem ajudar a melhorar a saúde mental e a sensação de felicidade. Buscar atividades que promovam o bem-estar pessoal e social é fundamental para alcançar uma vida mais equilibrada e satisfatória.