O cinema brasileiro tem ganhado cada vez mais reconhecimento no cenário internacional, e “O Último Azul” é um exemplo notável desse sucesso. Dirigido por Gabriel Mascaro, o filme foi premiado com o Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri no Festival Internacional de Cinema de Berlim 2025. Este prêmio é uma das maiores honrarias do festival, destacando a qualidade e a relevância da produção.
Além do Urso de Prata, “O Último Azul” também recebeu o prêmio do júri ecumênico, que reconhece filmes com impacto humanístico, social ou espiritual. O público também demonstrou seu apreço, concedendo ao filme o prêmio do público, votado pelos leitores do jornal alemão Berliner Morgenpost.
Qual o enredo de “O último azul”?
Escrito e dirigido por Gabriel Mascaro, “O Último Azul” se passa em um Brasil distópico, onde o governo impõe o confinamento de idosos em colônias habitacionais. A história segue Tereza, uma mulher de 77 anos, que decide embarcar em uma jornada pelos rios da Amazônia antes de ser exilada. Sua viagem é movida por um desejo profundo e pessoal, trazendo à tona questões de liberdade e resistência.
O filme é uma coprodução internacional, envolvendo a Desvia (Brasil), Cinevinay (México), Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos). Essa colaboração destaca a importância do cinema como uma ponte cultural entre diferentes países e perspectivas.
Quem está por trás do filme?
Gabriel Mascaro, conhecido por seu trabalho em “Divino Amor”, é o diretor e roteirista do filme. A produção conta com Rachel Daisy Ellis, que já trabalhou em “Boi Neon”, e Sandino Saravia Vinay, associado a “Roma”, de Alfonso Cuarón. Rodrigo Santoro e Denise Weinberg lideram o elenco, trazendo performances que têm sido amplamente elogiadas pela crítica.
A colaboração entre profissionais de diferentes nacionalidades e experiências enriquece a narrativa e a produção do filme, tornando-o um exemplo de cinema globalizado e inovador.
Quando “O último azul” chegará aos cinemas?
A previsão é que “O Último Azul” estreie nos cinemas brasileiros ainda em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes. O lançamento é aguardado com expectativa, especialmente após o reconhecimento internacional que o filme recebeu.
O sucesso de “O Último Azul” no Festival de Berlim ressalta a capacidade do cinema brasileiro de abordar temas complexos e universais, conquistando públicos ao redor do mundo. O filme promete ser uma experiência cinematográfica envolvente e reflexiva, destacando-se como uma das produções mais aguardadas do ano.