O passaporte brasileiro, em 2025, mantém-se entre os mais influentes do mundo, ocupando a 17ª posição no ranking global. Este levantamento, realizado pela Henley & Partners, destaca a capacidade de acesso sem visto que cada passaporte oferece. Apesar de uma ligeira queda no número de destinos acessíveis, de 171 para 169, o Brasil ainda se destaca ao lado de países como Argentina, Hong Kong e Israel.
O passaporte mais poderoso do mundo, pelo segundo ano consecutivo, é o de Singapura, que permite entrada direta em 193 países. Japão e Coreia do Sul seguem de perto, com acesso a 190 destinos cada. Na outra extremidade do espectro, o Afeganistão permanece na última posição, com acesso a apenas 25 países, refletindo as dificuldades enfrentadas por seus cidadãos em termos de mobilidade internacional.
Quais são os passaportes mais poderosos de 2025?
O ranking de passaportes mais poderosos é liderado por Singapura, cujo documento permite viagens sem visto para 193 países. Em seguida, Japão e Coreia do Sul compartilham a segunda posição, com acesso a 190 destinos. A terceira posição é ocupada por um grupo de países europeus, incluindo Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha, cada um com 189 destinos.
Este ranking é uma ferramenta importante para entender a liberdade de viagem que diferentes nacionalidades desfrutam. Ele também reflete a força diplomática e as relações internacionais de cada país, influenciando diretamente a facilidade com que seus cidadãos podem se deslocar globalmente.
Como o Brasil se posiciona no cenário global de passaportes?
O Brasil, com acesso a 169 destinos, compartilha a 17ª posição com Argentina, Hong Kong e Israel. Este posicionamento demonstra a relevância do país no cenário internacional, apesar da redução no número de destinos em comparação ao ano anterior. O passaporte brasileiro continua a ser um dos mais desejados na América Latina, refletindo sua estabilidade política e econômica relativa.
Além disso, o Brasil é um destino turístico popular, especialmente durante o Carnaval, o que pode influenciar positivamente as relações diplomáticas e, consequentemente, a posição do passaporte no ranking global.

Quais são os desafios enfrentados pelos passaportes menos poderosos?
Na parte inferior do ranking, o passaporte do Afeganistão enfrenta grandes desafios, com acesso a apenas 25 países. A situação política e econômica instável, juntamente com questões de segurança, contribuem para essa posição desfavorável. Outros países com passaportes menos poderosos incluem Síria, Iraque, Paquistão e Iêmen, todos enfrentando restrições significativas devido a conflitos internos e tensões diplomáticas.
Essas limitações não apenas afetam a mobilidade dos cidadãos, mas também impactam negativamente suas oportunidades de negócios, educação e intercâmbio cultural. A falta de acesso a um número maior de países pode isolar ainda mais essas nações no cenário global.
O que o futuro reserva para a mobilidade global?
À medida que o mundo se recupera de crises globais e busca novas formas de cooperação internacional, a mobilidade global continua a ser um tema central. A evolução dos passaportes e sua capacidade de facilitar ou restringir viagens será um indicador importante das relações internacionais e da estabilidade global nos próximos anos.
O aumento da digitalização e a introdução de passaportes eletrônicos podem transformar ainda mais a forma como as fronteiras são cruzadas, potencialmente oferecendo maior segurança e conveniência para viajantes em todo o mundo. O Brasil, com sua posição estável no ranking, está bem posicionado para se beneficiar dessas mudanças, continuando a promover sua presença no cenário internacional.