O nomadismo digital tem se tornado uma tendência crescente em todo o mundo, com mais de 35 milhões de pessoas adotando esse estilo de vida flexível. A capacidade de trabalhar remotamente, aliada à busca por novas experiências culturais, tem impulsionado essa mudança. Com isso, a escolha de cidades que oferecem infraestrutura adequada para nômades digitais se torna essencial.
Um estudo recente da Dojo, uma empresa britânica de pagamentos, analisou diversas cidades ao redor do mundo para identificar os melhores destinos para nômades digitais. Fatores como duração e custo do visto, velocidade da internet, custo de vida e segurança foram considerados para compor o ranking das cidades mais adequadas para esse público.
Quais são as melhores cidades para nômades digitais?
De acordo com o relatório da Dojo, Gênova, na Itália, lidera a lista das melhores cidades para nômades digitais. A cidade oferece um visto específico para nômades digitais, internet rápida e um custo de vida acessível. Além disso, sua rica herança cultural e localização costeira a tornam um destino atraente. Outras cidades italianas, como Bari e Catânia, também aparecem no ranking, destacando-se por sua combinação de charme histórico e infraestrutura moderna. Valência, na Espanha, é outra cidade que se destaca, oferecendo um equilíbrio entre vida urbana vibrante e belas praias.
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Entre os destinos mais bem avaliados, destacam-se:
- Gênova, Itália – A cidade portuária se destacou pela alta velocidade da internet, segurança e qualidade de vida. O custo de vida médio gira em torno de US$ 800 por mês.
- Bari, Itália – Situada na região da Puglia, Bari tem um custo médio de vida mais acessível, em torno de US$ 650 mensais, além de um ambiente histórico e litorâneo.
- Valência, Espanha – Com clima agradável, praias e infraestrutura moderna, Valência oferece um visto para nômades digitais válido por 12 meses, além de um custo médio de vida de US$ 585 por mês.
- Quebec, Canadá – Cidade de arquitetura histórica e cultura rica, Quebec tem um visto gratuito para nômades digitais válido por seis meses e um custo médio de vida de US$ 725.
- Catânia, Itália – Localizada na Sicília, oferece cultura vibrante, segurança e um custo de vida acessível, estimado em US$ 650 mensais.
- Florença, Itália – Capital da Toscana, conhecida por sua herança artística, com custo de vida de aproximadamente US$ 785 mensais.
- Palermo, Itália – Outro destino siciliano que combina história, cultura e um custo de vida médio de US$ 660.
- Las Palmas, Espanha – Cidade das Ilhas Canárias que atrai trabalhadores remotos pelo clima agradável e infraestrutura turística, com custo médio de US$ 600.
- Roma, Itália – Com suas riquezas históricas e vida cultural intensa, Roma tem um custo médio de US$ 720 por mês.
- Sevilha, Espanha – Cidade animada e culturalmente rica, com custo médio de vida de US$ 590.
Além dessas cidades, o ranking incluiu outros destinos na Espanha, Itália e Canadá, como Turim, Ottawa, Madri, Montreal e Bilbao, todos apresentando boas condições para nômades digitais.
O futuro dos nômades digitais
Os vistos específicos para nômades digitais são uma ferramenta essencial para facilitar a vida desses trabalhadores. Países como a Itália e a Espanha já oferecem vistos que permitem estadias prolongadas, com menos burocracia, o que atrai mais nômades digitais. Recentemente, a Nova Zelândia também flexibilizou suas regras de visto, permitindo que trabalhadores remotos permaneçam no país por até nove meses.
Essas iniciativas são uma resposta à crescente demanda por flexibilidade no trabalho e à busca por experiências internacionais. Com mais países adotando políticas semelhantes, espera-se que o nomadismo digital continue a crescer, oferecendo novas oportunidades para trabalhadores remotos ao redor do mundo.