O Censo Demográfico de 2022, conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trouxe à tona dados reveladores sobre a distribuição de gênero nas cidades do Brasil. Santos, localizada no litoral de São Paulo, emergiu como a cidade com o maior percentual de mulheres, com 54,68% da população composta por elas. Este fenômeno, no entanto, não é exclusivo de Santos e se repete em diversas outras cidades do país.
Além de Santos, outras cidades como Salvador e São Caetano do Sul também apresentam uma predominância feminina significativa. Essa tendência reflete um padrão observado em várias regiões do Brasil, indicando que a distribuição de gênero é um aspecto demográfico relevante para o planejamento urbano e social.
Quais são as cidades brasileiras com maior percentual de mulheres?
O levantamento do IBGE destacou vinte cidades brasileiras onde a população feminina supera a masculina. Esta lista abrange municípios de diferentes estados, evidenciando que essa característica não está confinada a uma única região. As cidades com maior percentual de mulheres incluem:
- Santos (SP) — 54,68%
- Salvador (BA) — 54,4%
- São Caetano do Sul (SP) — 54,32%
- Niterói (RJ) — 54,19%
- Aracaju (SE) — 54,11%
- Recife (PE) — 54,09%
- Olinda (PE) — 54,09%
- Porto Alegre (RS) — 53,99%
- Vitória (ES) — 53,71%
- Águas de São Pedro (SP) — 53,63%
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O que explica a predominância feminina em algumas cidades?
Vários fatores podem explicar a predominância feminina em certas cidades. A migração, a expectativa de vida e as oportunidades de trabalho são elementos que influenciam a distribuição de gênero. Em algumas regiões, a migração de homens em busca de emprego em outras áreas pode resultar em uma maior proporção de mulheres. Além disso, as mulheres geralmente têm uma expectativa de vida mais longa, o que também pode impactar esses números.
Impactos sociais e econômicos da distribuição de gênero
A predominância feminina em certas cidades pode ter implicações sociais e econômicas significativas. As políticas públicas podem precisar ser ajustadas para atender às necessidades específicas dessa população, como saúde, educação e emprego. Além disso, a presença de uma população feminina maior pode influenciar o mercado de trabalho local, bem como a oferta de serviços e produtos voltados para esse público.
Compreender as dinâmicas demográficas é crucial para criar ambientes urbanos mais inclusivos e adaptados às necessidades de todos os cidadãos. A distribuição de gênero nas cidades brasileiras é um aspecto importante a ser considerado no planejamento urbano e nas políticas públicas, garantindo que as necessidades de todos os cidadãos sejam atendidas de forma eficaz.