O câncer de pele é uma preocupação significativa em países com alta incidência de exposição solar, como o Brasil. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele representa aproximadamente 34% de todos os casos de câncer no país, com cerca de 193 mil diagnósticos anuais. Entre as duas principais categorias, o melanoma e o câncer de pele não-melanoma, o melanoma é conhecido por sua agressividade.
Identificar sinais precoces de câncer de pele pode melhorar significamente o prognóstico dos pacientes, especialmente no caso dos melanomas. Por este motivo, é crucial estar atento a qualquer alteração na pele e procurar consultas regulares com um dermatologista.
Quais os Sintomas e Classificações Comuns do Câncer de Pele?
Existem dois principais tipos de câncer de pele não-melanoma: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. O carcinoma basocelular é o tipo mais comum, caracterizado pelo crescimento lento de nódulos rosados em áreas frequentemente expostas ao sol, como o rosto e o pescoço. Já o carcinoma espinocelular tende a se desenvolver mais rapidamente e pode resultar em feridas que não cicatrizam.
Por outro lado, o melanoma, embora menos comum, é o mais agressivo e responsável por apenas 3% dos casos de câncer de pele no Brasil, com cerca de 8.450 novos diagnósticos anuais. Ele se manifesta frequentemente como pintas escuras que mudam de aparência ao longo do tempo.
Quais são os Fatores de Risco para o Câncer de Pele?
A exposição à radiação ultravioleta é apontada como o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Além disso, fatores como histórico familiar e a presença de múltiplas pintas também contribuem para o risco aumentado. Pessoas que passaram por transplantes são mais suscetíveis devido ao uso de medicamentos que suprimem o sistema imunológico.
- Radiação ultravioleta
- Histórico familiar de câncer de pele
- Presença de muitas pintas na pele
- Uso de imunossupressores após transplantes
Como é Realizado o Diagnóstico de Câncer de Pele?
A detecção precoce do câncer de pele pode ser feita por meio da observação contínua das pintas no corpo. Ferramentas como o dermatoscópio permitem avaliar lesões com detalhes ampliados. Em casos de dúvida, a microscopia confocal pode ser utilizada para obter imagens microscópicas da pele sem a necessidade de biópsia invasiva.
O mapeamento corporal com dermatoscopia é outro método eficaz, especialmente para indivíduos com histórico de melanoma, permitindo o acompanhamento de todas as pintas e possíveis alterações ao longo do tempo.
Quais são as Opções de Tratamento para o Câncer de Pele?
O tratamento do câncer de pele varia conforme o estágio da doença. Para casos detectados precocemente, a ressecção cirúrgica é o tratamento padrão, removendo completamente a lesão com margens adequadas. Em casos mais graves, a imunoterapia tem se mostrado eficaz especialmente para melanoma com metástase, estimulando o sistema imunológico a combater as células cancerígenas.
- Ressecção cirúrgica para casos iniciais
- Imunoterapia para melanomas avançados
- Medicações orais para mutações específicas, como no gene BRAF