A presença da luz azul em dispositivos eletrônicos é uma preocupação crescente em tempos modernos. Comumente, essa luz é apontada como um fator de envelhecimento da pele, mas há muito a ser explorado para compreender sua real influência. Dermatologistas esclarecem que, apesar de a luz azul ser uma parte do espectro da luz visível, sua intensidade em dispositivos eletrônicos é insuficiente para causar danos significativos como o sol.
Quando se considera a luz azul emitida por computadores e celulares, a exposição é baixa a ponto de não provocar piora em condições como o melasma. No entanto, a luz azul-violeta, com comprimentos de onda entre 400 e 455 nanômetros, pode induzir danos sob condições específicas, como exposição prolongada e alta intensidade.
Como a luz azul afeta a pele?
De acordo com dermatologistas, a luz azul tem a capacidade de induzir dano oxidativo e pigmentação na pele. Isso ocorre especialmente em ambientes de alta intensidade de luz, como estúdios de televisão ou clínicas odontológicas. Nessas situações, a preocupação com o envelhecimento causado pela luz visível se torna relevante. A intensidade dos danos está ligada à repetição da exposição e à sensibilidade da pele. Estudos mais profundos mostram que níveis altos de exposição à luz azul, semelhantes aos danos causados pelo sol, podem levar a processos que aceleram o envelhecimento.
@portaldrauziovarella Respondendo a @xoxotrans Não só a pele, como os olhos, o sono e por aí vai… 🫠 #luzazul #usodetelas #drauziovarella ♬ som original – Portal Drauzio
É interessante notar que nem todos os efeitos da luz azul são negativos. Tratamentos para acne, por exemplo, utilizam luz azul de comprimentos de onda específicos que podem ser benéficos para a pele. Estes tratamentos são baseados na capacidade da luz azul de interferir na atividade bacteriana e reduz inflamações cutâneas.
Quais as opções naturais para combater os efeitos da luz azul?
Para aqueles interessados em opções naturais para proteger a pele dos radicais livres induzidos pela luz azul, o consumo de alimentos ricos em antioxidantes é uma recomendação valiosa. A uva é um exemplo notável, pois além de conter resveratrol, que protege as células da pele, tem luteína e zeaxantina. Outros alimentos incluem kiwi, abóbora, e folhas verdes como o agrião. Esses antioxidantes ajudam a neutralizar os efeitos nocivos dos radicais livres.
Qual é a eficácia dos protetores solares contra a luz azul?
A proteção adequada contra a luz azul inclui o uso de protetores solares com componentes como óxido de ferro, dióxido de titânio e óxido de zinco. Ingredientes avançados, como o TriAsorB, oferecem proteção abrangente contra vários comprimentos de onda, inclusive a luz azul até 450 nm. Antioxidantes em filtros solares, como vitaminas C e E, niacinamida e resveratrol, também protegem indiretamente ao neutralizar radicais livres que podem ser gerados por essa radiação.
Como ela afeta o sono?
A utilização de dispositivos emissores de luz azul pode prejudicar o sono ao interferir na produção de melatonina. Isso se deve ao fato de a luz azul imitar a luz diurna, enganando o corpo e inibindo a preparação para o descanso noturno. A privação do sono, consequência dessa interferência, acelera o envelhecimento da pele, não pela exposição direta à luz azul, mas pelo desgaste indireto causado pelo cansaço e estresse.
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@drguilhermebrassanini Você sabia que a exposição à luz azul dos dispositivos eletrônicos pode impactar seu sono? #LuzAzul #Sono #DicasParaDormirMelhor #HigieneDoSono #BemEstar #TecnologiaESono
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Quais produtos de skincare oferecem proteção extra para a pele contra a luz azul?
Atualmente, diversos produtos de skincare no mercado promovem proteção adicional contra os efeitos da luz azul. Extratos botânicos, como os de Withania Somnifera e sementes de cacau, são aliados na reversão de danos. Ingredientes como carotenoides e extratos de algas atuam também como protetores. Além disso, certos produtos refletem a luz azul utilizando compostos como Cálcio Sódio Borossilicato e Zonaria Tournefortii, ajudando a mitigar a exposição indesejada. Assim, a consciência dos efeitos da luz azul e o uso de medidas preventivas adequadas podem reduzir significativamente os impactos indesejáveis em nosso cotidiano.