O mercado de motocicletas elétricas no Brasil está em franca expansão, à medida que grandes fabricantes globais começam a introduzir seus modelos eletrificados no país. Embora ainda haja uma queda nas vendas de veículos em 2024, as motocicletas elétricas prometem reverter esse cenário e conquistar um espaço significativo no mercado automotivo nacional.
O cenário global já indica uma forte tendência de eletrificação no setor automotivo, e o Brasil não fica de fora dessa transformação. As marcas japonesas, conhecidas por sua tradição e qualidade, já começaram a testar o mercado brasileiro com suas motos elétricas, enquanto empresas menores, como a chinesa Shineray, já oferecem diversas opções eletrificadas.
Quem são as principais fabricantes de motos elétricas no Brasil?
A Shineray se destaca como uma das pioneiras no mercado brasileiro de motocicletas elétricas. Com seus modelos SE1, SE2, SE3 e SHE-E, a marca se estabeleceu como a quarta maior vendedora de veículos eletrificados no país. Esse pioneirismo abre espaço para que outras grandes marcas explorem esse nicho em crescimento.
Modelos japoneses consolidam a presença de elétricas no mercado nacional
A Yamaha foi a primeira grande fabricante japonesa a se comprometer com o mercado nacional, anunciando a Neo’s Connected em 2024. Esta inovação não só marca a entrada da marca no segmento elétrico como também promete fabricação nacional na planta de Manaus, ampliando suas oportunidades de mercado. Este movimento foi seguido pela Honda, que gerou expectativas ao anunciar para março de 2025 a introdução de suas motos elétricas, possivelmente os modelos “Honda Activa e:” e “Honda QC1”.
Qual o impacto dessas motos no panorama automotivo nacional?
Com o anúncio da Yamaha de sua nova híbrida, a Fluo ABS Hybrid Connected, que promete economia de combustível devido à sua tecnologia avançada, o mercado nacional pode testemunhar um crescimento significativo na aceitação e uso de motocicletas elétricas. Essa tendência é reforçada pelo potencial de vendas da Neo’s Connected e as futuras entradas da Honda no mercado, projetando até sete modelos eletrificados disponíveis no Brasil no início de 2025.
A introdução dessas motocicletas representa não apenas um avanço em termos de tecnologia e sustentabilidade, mas também uma oportunidade econômica, ao expandir a linha de produtos nacionais e aumentar a competitividade no setor automotivo global. Com isso, as fabricantes têm a chance de consolidar a presença das motos elétricas no Brasil e liderar a transição para um futuro mais sustentável.