Nos últimos anos, a busca por alternativas eficazes para o tratamento de transtornos mentais, como depressão e ansiedade, tem levado a uma atenção renovada sobre uma substância conhecida como cetamina. Originalmente desenvolvida como um anestésico nos anos 70, a cetamina está agora sendo avaliada por seu potencial em tratamentos psiquiátricos. Este artigo explora seu uso e as considerações associadas.
A cetamina, agora disponível em diferentes apresentações, como intravenosa e spray nasal, tem atraído interesse substancial devido a sua ação rápida em casos de depressão resistente a tratamentos convencionais. Mas como exatamente ela funciona e quais os cuidados devem ser tomados? Vamos explorar esses aspectos importantes.
O Que é Cetamina e Como Ela Funciona?
A cetamina é um anestésico que atua, basicamente, bloqueando um receptor no cérebro conhecido como NMDA, o que pode levar a uma melhoria rápida dos sintomas em alguns pacientes com depressão e ansiedade. Embora seja tradicionalmente usada em salas de cirurgia para anestesia, suas propriedades antidepressivas foram descobertas por acaso.
A administração da cetamina pode ocorrer através de duas principais formas no Brasil: como uma infusão intravenosa ou como um spray nasal. Ambas as formas exigem supervisão médica em um ambiente hospitalar para garantir segurança e eficácia.
Qual a Apresentação Mais Eficaz?
A escolha entre infusão intravenosa e spray nasal depende de várias considerações clínicas e pessoais. Estudos apontam que a cetamina em infusão pode oferecer resultados rápidos para algumas pessoas, com uma taxa de efetividade notável em pouco tempo. Já o spray nasal costuma ser mais conveniente em termos de administração, mas com eficácia variando entre os pacientes.
Uma pesquisa publicada destacou que aproximadamente 30% dos pacientes mostraram melhora significativa após a primeira sessão de infusão, com uma taxa acumulada de 70% após várias sessões. Em caso de pensamentos suicidas, a infusão tem mostrado ser mais eficaz comparativamente ao spray nasal.
Quais São os Efeitos Colaterais Mais Comuns?
Como qualquer tratamento, o uso de cetamina não é isento de efeitos colaterais. Alguns dos efeitos mais comuns incluem tontura, náusea e uma sensação chamada dissociação, que pode se manifestar durante e pouco após o tratamento. É crucial que a administração seja realizada sob supervisão médica para gerenciar quaisquer reações adversas de forma imediata.
A Cetamina é Cara?
O custo do tratamento com cetamina pode ser significativo e varia conforme a modalidade escolhida. Enquanto a infusão intravenosa custa entre R$1.500 e R$2.500 por sessão, o spray nasal pode custar até R$9.000 por tratamento, não incluindo despesas hospitalares. Portanto, considerar o custo-benefício é essencial ao planejar o tratamento.
Onde Realizar o Tratamento?
A escolha de um local adequado para o tratamento é vital. A cetamina, sendo um anestésico, deve ser administrada em uma clínica ou hospital sob a supervisão de anestesistas qualificados. Esta prática não só segue as diretrizes de segurança, mas garante uma resposta rápida a quaisquer complicações que possam surgir durante o processo.
Para aqueles que consideram a cetamina como uma opção, é recomendado optar por locais que tenham experiência comprovada tanto na administração do tratamento quanto no manejo de pacientes com condições psiquiátricas complexas. O BrazilHealth, por exemplo, é uma rede de clínicas certificadas que oferece tratamentos com cetamina.
Informações Cruciais Antes de Optar Pelo Tratamento
Antes de começar o tratamento, o paciente deve discutir exaustivamente com seu médico sobre a experiência deste com a cetamina e possibilidade de emergências. Entender os objetivos terapêuticos e o plano de acompanhamento pós-tratamento também são passos importantes para uma jornada terapêutica eficaz.
Por fim, é sempre recomendado buscar informações de fontes confiáveis e manter um diálogo aberto com profissionais de saúde. O tratamento com cetamina, enquanto promissor, deve ser seguido de perto para garantir o melhor resultado possível.
