A dermatite atópica, também conhecida como eczema, é uma doença de pele crónica que frequentemente se manifesta como manchas vermelhas e coceira intensa. É uma condição comum em todo o mundo, incluindo no Brasil, afetando tanto crianças como adultos. Estima-se que cerca de 20% das crianças e de 1 a 3% dos adultos no Brasil sejam afetados por esta condição. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir secura, erupções cutâneas e áreas de pele espessada. Embora não haja cura, as pessoas podem gerenciar os sintomas por meio de cuidados diários e tratamentos médicos adequados.
Fases e gravidade da dermatite atópica?
Os médicos dividem a dermatite atópica em várias fases, cada uma com características e níveis de gravidade distintos. A fase aguda marca-se por erupções cutâneas vermelhas, inchadas e coceira intensa. Na fase subaguda, a pele começa a secar e as erupções se tornam mais escamosas. Na fase crônica, a pele espessa e sofre alterações permanentes, como liquenificação. A gravidade da condição pode variar desde leve, com manchas ocasionais, até grave, onde grandes áreas do corpo são afetadas constantemente.
Como lidar com a dermatite atópica no dia a dia?
A dermatite atópica é uma doença crônica sem cura, mas as pessoas podem controlar seus sintomas com uma rotina adequada de cuidados. Manter uma rotina de cuidados é essencial para quem tem dermatite atópica. Isso envolve práticas de hidratação adequadas, tanto tópicas quanto orais. A ingestão regular de água e o uso de hidratantes específicos ajudam a restaurar a barreira cutânea. Além disso, algumas alterações no estilo de vida podem ser necessárias, como o uso de roupas de algodão e evitar contato com alérgenos comuns. Para integrar uma rotina de skincare adequada, recomenda-se usar produtos que contenham ceramidas e pantenol, pois eles ajudam a reparar e proteger a barreira da pele. As pessoas devem escolher hidratantes específicos para peles sensíveis com cautela. Evitar a experimentação indiscriminada de cosméticos e focar em produtos testados pode prevenir irritações desnecessárias.
É possível ter uma rotina de beleza com dermatite atópica? Sim, desde que se sigam orientações médicas sobre quais produtos utilizar. Os pacientes devem evitar a experimentação indiscriminada de cosméticos, escolhendo sempre produtos testados e indicados para pele sensível.Seguir orientações médicas é crucial, pois muitos fatores desencadeadores podem ser controlados. Dermatologistas recomendam banhos rápidos com água morna e o uso de produtos de higiene neutros para reduzir irritações. Evitar produtos de limpeza perfumados também é uma medida preventiva importante.
Quais os tratamentos médicos para dermatite atópica?
Além dos cuidados diários, existem tratamentos médicos disponíveis para ajudar a controlar a dermatite atópica. Médicos podem prescrever medicamentos tópicos, como corticosteroides e inibidores de calcineurina, para reduzir a inflamação e aliviar a coceira. Em casos mais graves, eles podem considerar imunossupressores orais ou biológicos como parte do tratamento. É crucial seguir as orientações do médico e não se automedicar, pois o uso inadequado de medicamentos pode agravar a condição e causar efeitos colaterais indesejados.
É importante estar atento aos efeitos secundários dos tratamentos. Os medicamentos prescritos para dermatite atópica, especialmente os imunossupressores e os biológicos, podem ter efeitos colaterais. Por isso, a observação cuidadosa dos sintomas e a comunicação com o dermatologista são essenciais para ajustar o tratamento conforme necessário.
Quais medidas evitar para preservar a pele?
Evitar produtos com fragrâncias fortes, álcool e outros irritantes pode ajudar a prevenir surtos de dermatite atópica. Esses produtos podem perturbar a barreira da pele e causar irritação adicional. Além disso, é importante seguir orientações médicas ao escolher produtos para cuidados com a pele, para garantir que eles sejam adequados à condição particular da pessoa. Além dos desafios físicos, a dermatite atópica pode afetar a qualidade de vida emocional e social dos doentes. O desconforto constante e a aparência da pele podem levar a problemas de autoestima e evitar situações sociais. É importante buscar apoio e, se necessário, orientação psicológica para lidar com o impacto emocional que a doença pode causar.