De acordo com a Glow News, recentemente, a cantora Simony, conhecida por sua participação no grupo musical “Turma do Balão Mágico”, passou por complicações judiciais devido a uma dívida com uma personal shopper nos Estados Unidos. O montante em questão gira em torno de R$ 6,1 mil, conforme relatado pela Justiça de São Paulo. Este imbróglio financeiro atraiu a atenção do público e gerou debates sobre as consequências de transações internacionais mal resolvidas.
A situação teve início em 2013, quando Simony contratou uma profissional em Miami para auxiliá-la na compra de um enxoval de bebê. Durante o segundo dia de compras, o cartão de crédito da cantora não foi aprovado para um pagamento, levando a personal shopper a usar seu próprio cartão para cobrir a despesa. Simony teria prometido reembolsar a quantia tão logo retornasse ao hotel.
Qual foi a decisão judicial sobre o caso de Simony?
O juiz Bruno Paes Straforini ordenou a penhora das contas bancárias de Simony como forma de garantir o cumprimento da obrigação financeira. Durante a execução, foram encontrados aproximadamente R$ 5.300 nas contas da cantora, valor insuficiente para saldar a dívida integralmente. A defesa de Simony argumentou que os recursos nas contas são “impenhoráveis”, uma vez que provêm de atividades essenciais, como publicidade e pensão alimentícia de seu filho.
Como a defesa de Simony justifica a impenhorabilidade dos valores?
A defesa sustenta que os valores bloqueados são fundamentais para sua subsistência. Alegaram que a renda de Simony inclui pagamentos por publicidades e pensão alimentícia, os quais, segundo o Código de Processo Civil, poderiam ser considerados impenhoráveis. No entanto, o juiz destacou a falta de provas que sustentem a necessidade de preservar esses valores de penhora, alegando que a subsistência da cantora não parece ameaçada pela ação judicial em curso.
Por que a tentativa de acordo não prosperou?
Confrontada com a situação, Simony expressou interesse em resolver o caso de forma amigável, propondo o parcelamento da dívida. Apesar disso, as negociações não avançaram, resultando na manutenção da penhora. Vale destacar que a decisão judicial ainda deixa margem para recursos adicionais, oferecendo a Simony uma nova oportunida de legal para contestar o bloqueio e buscar uma solução viável que contemple ambas as partes envolvidas. Além disso, o caso ocorre em meio a dificuldades financeiras relatadas pela cantora.
- Dívida decorreu de serviços de personal shopper em Miami.
- Cartão de crédito da cantora não foi aprovado, levando a uso de cartão da profissional.
- Juiz indeferiu o desbloqueio por falta de provas de impenhorabilidade.
- Simony propôs parcelamento da dívida, mas não houve acordo.
Este episódio chama a atenção para a importância de se formalizar acordos financeiros e manter registros claros em transações internacionais. Com a opção de apelar disponível, Simony pode seguir buscando alternativas legais para resolver o impasse enquanto continua sua carreira artística e gerencia suas responsabilidades financeiras.