O Kia Picanto, um subcompacto notável, chegou ao mercado brasileiro com sua segunda geração em 2011. Este modelo trouxe várias melhorias visíveis em relação a sua versão anterior, incluindo uma estética mais atraente e contemporânea, assim como um conjunto mecânico mais avançado. Um dos seus maiores diferenciais na época foi ser o primeiro veículo com motor 1.0 a oferecer transmissão automática, destacando-se como uma opção moderna no mercado de carros usados.
Este modelo chamou a atenção, especialmente do público masculino, devido aos seus traços robustos e volume mais agressivo. Além das mudanças estéticas na dianteira, como novos faróis e grades, a traseira do Picanto também recebeu melhorias significativas, com as luzes de ré separadas das lanternas principais e posicionadas no para-choque.
Quais são as características técnicas e mecânicas do Kia Picanto?
Com relação ao seu desempenho, o Kia Picanto da segunda geração veio equipado com um motor 1.0 12V de três cilindros capaz de gerar entre 77 e 80 cavalos de potência, dependendo do combustível utilizado. Esta motorização, semelhante à encontrada no Hyundai HB20, permitia um desempenho satisfatório para um veículo de sua categoria, embora enfrentasse alguns desafios em subidas íngremes ou sob condições de carga.
- Transmissão manual de cinco marchas ou automática de quatro marchas.
- Consumo médio de 9,6 km/l na cidade e 12 km/l na estrada quando abastecido com etanol.
- Itens de série como trio elétrico, direção elétrica e sistema de som.
Quais foram os pontos fortes e fracos do Kia Picanto?
Entre os principais trunfos do Kia Picanto está sua lista abrangente de equipamentos, que oferecia desde o modelo mais básico recursos como ar-condicionado, direção elétrica e rodas de liga leve. No entanto, o modelo não estava isento de críticas. Embora o espaço interno fosse adequado para um subcompacto, o porta-malas de 292 litros oferecia capacidade limitada, semelhante aos modelos concorrentes.
- Equipamentos de série que incluíam ar-condicionado e direção elétrica.
- Problemas notáveis, como barulho na partida e inconsistências no marcador de combustível.
- Falta de espaço interno e dificuldade em retomadas de velocidade.
Por que o Kia Picanto foi descontinuado no Brasil?
O término da comercialização da segunda geração no Brasil ocorreu em 2017, principalmente devido à chegada de novas opções e renovação da linha. A terceira geração foi importada em caráter limitado, com apenas 100 unidades da versão esportiva GT disponíveis, todas configuradas com câmbio automático e motor 1.0. Esses modelos mais recentes incluíam características modernas, como central multimídia com suporte para Android Auto e Apple Carplay.
Em termos de manutenção, o Picanto se beneficia do compartilhamento de peças com o Hyundai HB20, facilitando as manutenções de rotina e reduzindo custos. Apesar de sair de linha, o Picanto ainda é uma escolha viável no mercado de usados devido ao seu bom custo-benefício.