Unhas encravadas, ou onicocriptose, ocorrem quando a borda da unha cresce para dentro da pele ao redor, causando dor, inflamação e, em alguns casos, infecção. As causas podem incluir corte inadequado das unhas, uso de calçados apertados, predisposição genética e trauma. Os sintomas incluem dor na área afetada, vermelhidão e inchaço. O tratamento inicial geralmente envolve o alívio da pressão, a imersão em água morna e a aplicação de antissépticos. Em casos mais severos, pode ser necessário remover parte da unha. Para prevenção, recomenda-se cortar as unhas em linha reta e usar sapatos confortáveis.
Por quais sintomas identificar a unha encravada?
Os primeiros sinais de uma unha encravada incluem dor e sensibilidade ao redor da unha, vermelhidão e inchaço no local. Pus ou fluidos podem estar presentes se houver infecção.
Como é o processo de diagnóstico?
Um médico ou podólogo geralmente faz uma inspeção visual suficiente para diagnosticar uma unha encravada. Em casos onde há suspeita de infecção, o profissional pode solicitar exames adicionais para avaliar a extensão do problema.
Por que a unha fica encravada?
Vários fatores causam unha encravada. Cortar errado, em vez de reto, pode levar a isso. Sapatos apertados também pressionam as unhas. Esportes de impacto e traumas no pé podem alterar o modo como a unha cresce. Isso facilita que a unha entre na pele, causando dor e inflamação. Remover a cutícula expõe a unha a infecções e aumenta o risco de encravamento.
Estágios de gravidade:
A unha encravada pode ser leve, com vermelhidão e dor, ou avançar para infecção com tecido ‘carne esponjosa’. Se não controlado, pode se tornar crônica, exigindo ajuda médica.
Como tratar a unha encravada?
Nos casos leves, embeber o pé em água morna ajuda a aliviar os sintomas. Manter a área limpa e cortar as unhas retas é essencial. Com sinais de infecção, um podólogo deve ser consultado. Para quem prefere métodos caseiros, usar uma solução de água morna com vinagre de maçã (diluído) ajuda a reduzir inflamações. Em casos mais sérios ou recorrentes, as opções de tratamento médico podem incluir procedimentos como a remoção parcial da unha ou até mesmo cirurgia para remover permanentemente a borda lateral da unha. Estas abordagens são mais adequadas quando a unha encravada causa infecções frequentes ou sintomas severos que não melhoram com tratamentos conservadores. A remoção da unha pode aliviar os sintomas imediatamente, mas a recuperação pode levar algum tempo e pode haver risco de recorrência se não forem seguidas adequadamente as orientações do médico após o procedimento.
Passo a passo para o corte correto das unhas:
Cortar as unhas corretamente é essencial para evitar encravamentos. Siga este guia para garantir que suas unhas sejam cortadas da forma correta:
Prepare suas unhas: Deixe os pés de molho em água morna por 10 a 15 minutos para amolecer as unhas.
Utilize instrumentos adequados: Use um cortador de unhas limpo e afiado.
Corte reto: Corte as unhas em linha reta. Não arredonde as bordas para evitar que cresçam para dentro da pele.
Não corte muito curto: Deixe um pouco de borda branca visível para evitar irritação.
Finalize com polimento: Utilize uma lixa para suavizar quaisquer arestas.
Quais erros evitar?
Evite tentar cortar a parte encravada em casa. Isso pode piorar a inflamação. Outro erro comum é acreditar que cortar a unha em ‘V’ resolve o problema, o que não é verdade.
Como evitar a unha encravada?
Para prevenir, corte as unhas retas e evite sapatos apertados. As cutículas protegem a base da unha de infecções, por isso deve-se evitar removê-las. Consultar um podólogo ajuda a manter os cuidados com as unhas. Cuidar da saúde dos pés evita problemas como a unha encravada.
Complicações potenciais:
Se não tratada corretamente, uma unha encravada pode levar a complicações sérias, como infecções persistentes que podem se estender para o osso e tecidos circundantes, resultando na formação de abcessos. Esta condição pode se tornar recorrente se as medidas preventivas apropriadas não forem seguidas após o tratamento. É essencial seguir as orientações do podólogo e, se necessário, modificar hábitos que podem contribuir para o problema, como o uso de calçados inadequados ou a maneira incorreta de cortar as unhas. Consultas regulares com um profissional podem ajudar a monitorar a condição e prevenir futuras ocorrências.