Desde seu lançamento, o filme “Feios” tem gerado um grande burburinho entre os assinantes da Netflix. A trama distópica, baseada na obra de Scott Westerfeld, mergulha em um universo onde a aparência é primordial e jovens são submetidos a cirurgias plásticas ao completarem 16 anos. Embora a premissa seja intrigante, o filme não conquistou o coração dos críticos, alinhando-se com outros títulos da plataforma que também receberam baixas avaliações.
Lançado no dia 13 de setembro de 2024, “Feios” rapidamente entrou no top 10 da Netflix, tanto no Brasil como em outras partes do mundo. No entanto, a recepção crítica não tem sido favorável, com apenas 15% de aprovação no Rotten Tomatoes. Essa pontuação o coloca ao lado de outros filmes originais da Netflix que também não impressionaram, como “A Mãe da Noiva” e “Alerta de Risco”.
Por que “Feios” está causando tanta discussão?
O filme conta a história de Tally, interpretada por Joey King, que vive em uma sociedade que valoriza a perfeição acima de tudo. Aos 16 anos, todos são forçados a passar por uma cirurgia que corrige suas “falhas” físicas para se encaixar nos padrões de beleza vigentes. Mas Tally questiona este sistema e decide lutar contra ele, unindo-se a um grupo rebelde conhecido como “Uglies”.
Embora a narrativa tenha um potencial crítico relevante, muitos críticos alegam que o filme acaba entregando uma mensagem previsível e um enredo superfaturado. A direção de McG, que frequentemente adota um estilo visual mais leve, não conseguiu capturar a profundidade emocional que a história prometia. Isso, aliado a um roteiro considerado fraco, resultou em avaliações desfavoráveis.
O que as críticas apontam sobre “Feios”?
Em geral, as críticas à “Feios” focam na sua falta de originalidade e na execução pouco inspirada. Adrian Horton, do The Guardian, qualificou o filme como um “produto descartável”, enquanto Tomris Laffly, do Variety, o descreveu como “instantaneamente datado”. Esses comentários refletem o desapontamento dos críticos com o potencial não realizado do longa.
- Estilo Visual: Uma abordagem colorida e estilizada, mas que falha em investir emocionalmente na história.
- Atuações: Embora Joey King faça um esforço notável, o enredo previsível limita seu alcance.
- Mensagem: A crítica social presente cai por terra devido a uma condução narrativa rasa.
Joey King e a continuação de “Feios”: entenda
Com uma base de fãs significativa oriunda do livro de Scott Westerfeld, muitos se perguntam se “Feios” ganhará uma continuação. A decisão da Netflix quanto a uma sequência provavelmente dependerá do desempenho de audiência e do feedback dos espectadores, mais do que das críticas.
O potencial para uma continuação reside na rica narrativa original do livro. Isso poderia oferecer uma oportunidade para expandir a história de Tally e aprofundar as discussões sobre identidade e beleza imposta pela sociedade.