O Índice de Progresso Social (IPS) 2024 trouxe uma nova perspectiva sobre a qualidade de vida nas cidades mineiras. Você sabe quais são as melhores e as piores cidades para se viver no estado de Minas Gerais? Este levantamento inédito analisou 5.565 municípios em três categorias principais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades.
Esses dados são cruciais para entender como diferentes localidades se destacam, ou não, em áreas como saúde, educação, segurança e economia. Vamos explorar em detalhes os resultados deste levantamento e descobrir quais são as melhores e piores cidades para se viver em Minas Gerais e também em outros estados brasileiros.
Quais são as melhores e piores cidades para se viver em Minas Gerais?
A cidade que alcançou a melhor classificação no IPS 2024 foi Gavião Peixoto, em São Paulo, com uma nota de 74,5 em 100. Em contrapartida, a cidade de Uiramutã, em Roraima, foi classificada com a pior pontuação, 37,6 em 100. Esses resultados refletem um contraste significativo na qualidade de vida entre as cidades.
Nova Lima: A cidade com a melhor qualidade de vida em Minas Gerais
No estado de Minas Gerais, Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, lidera como a cidade com a melhor qualidade de vida. De acordo com o Censo 2022 do IBGE, o município tem um desempenho notável, tanto em termos econômicos quanto sociais. Com uma população de 111.697 habitantes, Nova Lima ostenta uma renda média de 3,8 salários mínimos (aproximadamente R$ 5.365,60). Essa média salarial é a quarta maior de Minas Gerais e a 28ª do Brasil.
Além disso, 66,77% dos moradores estão empregados, indicando um mercado de trabalho robusto. Na educação, Nova Lima também se destaca. Segundo dados de 2010, 98,3% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estavam matriculados na escola. Em relação ao saneamento básico, 94% dos imóveis possuem esgotamento sanitário adequado.
Senhora do Porto: A cidade com os maiores desafios em qualidade de vida
Na outra ponta do ranking mineiro, Senhora do Porto, localizada no Vale do Rio Doce, é considerada a pior cidade para se viver no estado. Com apenas 3.067 habitantes, a cidade enfrenta desafios significativos em termos econômicos e sociais. A renda média em Senhora do Porto é de 1,7 salário mínimo (aproximadamente R$ 2.400), com somente 11,3% da população empregada. O PIB per capita é um dos mais baixos, R$ 14,1 mil, em contraste com os R$ 216 mil de Nova Lima.
Quanto ao saneamento básico, apenas 42,6% dos imóveis têm esgotamento sanitário adequado. No entanto, na educação, 97,7% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estavam matriculados na escola, um ponto positivo entre os desafios enfrentados pela cidade.
Municípios com as melhores qualidades de vida
- Nova Lima – Renda média de 3,8 salários mínimos, 66,77% de empregados e 94% de esgotamento sanitário adequado.
- Gavião Peixoto (SP) – Nota de 74,5 em 100 no IPS 2024, cidade com melhor qualidade de vida segundo o índice.
Municípios com os maiores desafios em qualidade de vida
- Senhora do Porto – Renda média de 1,7 salários mínimos, 11,3% de empregados e 42,6% de esgotamento sanitário adequado.
- Uiramutã (RR) – Nota de 37,6 em 100 no IPS 2024, cidade com pior qualidade de vida segundo o índice.
Reflexões sobre os resultados
A análise do IPS 2024 revela um panorama diversificado da qualidade de vida nas cidades brasileiras, destacando a importância de políticas públicas eficazes que possam reduzir as desigualdades e melhorar as condições de vida em todas as regiões. Enquanto algumas cidades despontam com elevados índices de desenvolvimento, outras ainda enfrentam desafios significativos, especialmente em áreas rurais ou menos desenvolvidas. Compreender essas disparidades é crucial para direcionar esforços que promovam um crescimento mais equilibrado e inclusivo no país.