O adolescente israelense-americano suspeito de ser o autor de dezenas de ameaças de bomba falsas com tons antissemitas no mundo, especialmente nos Estados Unidos, sofre de autismo e tem um tumor cerebral, afirmou nesta quinta-feira seu advogado em um tribunal israelense.
As ameaças feitas por este adolescente alimentaram especulações sobre uma escalada antissemita após a eleição do presidente Donald Trump.
Os juízes do Tribunal de Rishon Lezion (sul de Israel) decidiram nesta quinta-feira estender até 6 de abril a prisão provisória do adolescente de 18 anos, apesar do pedido de prisão domiciliar da defesa.
O tribunal proibiu revelar sua identidade.
Seu pai, que foi preso durante a investigação que envolveu o FBI, foi libertado.
O adolescente, preso em 23 de março em Ashkelon (sul de Israel), teria semeado o pânico por causa de seu comportamento, ou pelo menos perturbado a vida cotidiana em uma infinidade de centros comunitários judaicos e sinagogas nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.
Na maioria dos casos, o jovem alertava para a iminente explosão de uma bomba, utilizando meios tecnológicos para distorcer sua voz, segundo a polícia.