O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) se reunirá ainda nesta sexta-feira, 13, para discutir os ataques de Israel ao Irã, segundo diplomatas.
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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, solicitou a reunião em uma carta ao órgão de 15 membros, dizendo que Israel “já ultrapassou todos os limites, e a comunidade internacional não deve permitir que esses crimes fiquem impunes”.
“O Irã reafirma seu direito inerente à autodefesa, conforme consagrado no Artigo 51 da Carta da ONU, e responderá de forma decisiva e proporcional a esses atos ilegais e covardes”, escreveu Araghchi. O artigo citado abrange o direito individual ou coletivo dos Estados à autodefesa contra ataques armados.
Israel mirou em instalações nucleares
Israel lançou uma enxurrada de ataques no Irã nesta sexta-feira dizendo que havia atacado instalações nucleares e fábricas de mísseis e matado uma série de comandantes militares no que poderia ser uma operação prolongada para impedir que Teerã construísse uma arma atômica.
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“Essas ações ultrajantes representam não apenas uma grave violação da soberania e da integridade territorial do Irã como um Estado-membro soberano da ONU, mas também constituem atos de agressão e crimes de guerra”, escreveu Araghchi.