TEL AVIV, 6 JAN (ANSA) – Mesmo com recorde de casos diários de Covid-19, o governo de Israel irá retirar todas as restrições de viagens internacionais a partir desta sexta-feira (7). Em comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde, a “lista vermelha” de risco sanitário será abolida e todas as nações passarão para a “laranja”, de risco médio.   

No momento, eram 17 os países que ainda integravam a categoria mais restritiva, incluindo Reino Unido, Estados Unidos, Suíça, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Nigéria, Etiópia, México e Tanzânia.   

Além de permitir a entrada de estrangeiros, o afrouxamento das regras permite que os israelenses possam ir para essas nações também sem a necessidade cumprir uma quarentena na volta.   

No entanto, o governo pede que viagens ao exterior sejam evitadas. Porém, considera que colocar nações em lista vermelha neste momento seja uma medida “sem efeito”, já que a Ômicron também é dominante no país.   

Com isso, a decisão se soma ao anúncio do último dia 3, quando o governo informou que todas as pessoas vacinadas ou com comprovante de cura da doença de, no máximo, 180 dias, poderiam entrar no país apresentando apenas um teste negativo para embarcar e um teste RT-PCR no desembarque a partir do dia 9 de janeiro.   

O único porém é que enquanto aguardam o resultado deste último exame, que pode demorar até 24 horas, precisam ficar em isolamento no local de destino.   

Israel vem batendo recordes diários de casos de Covid-19 por conta da disseminação da variante Ômicron. Nesta quarta-feira (5), por exemplo, foram cerca de 16 mil contágios confirmados e o governo estima que a nação chegará às 50 mil infecções diárias em breve. No entanto, como tem uma alta cobertura vacinal e já está, inclusive, iniciando a aplicação da quarta dose, os números de internações estão controlados. (ANSA).