Israel anunciou neste sábado (13) o fechamento das escolas em todo o país e restrições a reuniões públicas por motivos de segurança, após ameaças de ataques por parte do Irã.

A partir de domingo, o primeiro dia da semana em Israel, “as atividades educacionais, excursões e saídas” escolares e extracurriculares serão suspensas, afirmou o porta-voz do exército, Daniel Hagari.

A medida foi tomada “levando em consideração a situação de segurança” e estará em vigor no domingo e na segunda-feira.

Devido à Pessach, a Páscoa judaica, as reuniões ao ar livre serão limitadas a 1.000 pessoas, com um número ainda menor nas regiões fronteiriças, onde as praias serão fechadas.

Já as atividades comerciais não serão afetadas pelas medidas.

Hagari pediu à população que mantenha seu nível de “vigilância e responsabilidade”.

“Os sistemas de defesa e ataque da força aérea estão em alerta e dezenas de aviões patrulham os céus, preparados e prontos […]. Temos um excelente sistema de defesa antiaérea, mas a defesa não é hermética”, acrescentou.

O chanceler israelense, Israel Katz, cancelou uma viagem planejada à Áustria e à Hungria com familiares de reféns mantidos em Gaza pelo movimento islamista Hamas desde 7 de outubro.

O Irã prometeu retaliações pelo bombardeio de 1º de abril contra seu consulado em Damasco, que atribuiu a Israel. Morreram no ataque sete membros da Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica, dois deles generais.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou na sexta-feira que esperava represálias do Irã “mais cedo ou mais tarde”.

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