O exército israelense afirmou, neste domingo (14), que o Hamas mantém reféns sequestrados em 7 de outubro na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu planeja invadir, apesar da pressão internacional.

“Também temos reféns em Rafah e faremos o que estiver a nosso alcance para trazê-los de volta”, declarou o porta-voz do exército, Daniel Hagari.

Em comunicado, o exército indicou que convocou “aproximadamente duas brigadas de reservistas para atividades operacionais na frente de Gaza”, sem especificar se esses efetivos serão enviados para dentro ou fora do território palestino.

O exército israelense retirou suas tropas do sul de Gaza no último domingo, deixando apenas uma brigada lá.

Mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou no dia seguinte que já havia fixado uma data para invadir Rafah, onde vivem 1,5 milhão de palestinos, a maioria deles deslocados pelos combates em outras áreas da Faixa de Gaza.

A guerra começou em 7 de outubro, quando comandos islamistas mataram cerca de 1.170 pessoas em Israel, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Também capturaram 250 reféns, dos quais 129 permanecem em Gaza, incluindo 34 que se acredita terem morrido, segundo as autoridades israelenses.

Em resposta, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e lançou uma ofensiva implacável que já causou 33.729 mortes em Gaza, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do território governado pelo movimento islamista desde 2007.

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