O embaixador dos Estados Unidos na Turquia, Tom Barrack, afirmou nesta sexta-feira, 18, que Israel e Síria concordaram com um cessar-fogo apoiado por Turquia, Jordânia e vizinhos.
Na quarta-feira, Israel lançou ataques aéreos a Damasco e atingiu forças do governo no sul. O governo israelense declarou que tinha como objetivo proteger os drusos sírios — parte de uma minoria pequena, mas influente, que também tem seguidores no Líbano e em Israel.
“Apelamos aos drusos, beduínos e sunitas para que deponham as armas e, junto com outras minorias, construam uma nova e unida identidade síria”, disse Barrack em uma publicação no X (antigo Twitter).
A embaixada israelense em Washington e o consulado sírio no Canadá não responderam aos pedidos de comentários.
Papel dos EUA
O anúncio de cessar-fogo ocorreu após os EUA se empenharem para pôr fim ao conflito. Na quarta, o secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que medidas foram acordadas para pôr fim a uma “situação preocupante e terrível”.
Como relatou a IstoÉ, o presidente americano, Donald Trump, tem se posicionado desde a campanha eleitoral como uma liderança capaz de intervir e pacificar conflitos ao redor do mundo. Uma das promessas, ainda não concluída, era atuar para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia.