ROMA, 2 OUT (ANSA) – As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram nesta quinta-feira (2) que nenhum barco da Flotilha Global Sumud (GSF) conseguiu chegar às águas da Faixa de Gaza.
A missão com cerca de 500 ativistas de dezenas de países, incluindo a sueca Greta Thunberg, diversos brasileiros, como a deputada federal Luizianne Lins (PT), e políticos italianos, buscava furar o bloqueio israelense ao enclave palestino e levar ajuda humanitária diretamente à população civil.
Segundo as IDF, 40 dos 47 barcos da GSF foram interceptados pelos militares, que prenderam os ativistas a bordo para levá-los a Israel e deportá-los. A Flotilha Global Sumud acusa o país de abordar as embarcações em águas internacionais, em uma área sem jurisdição israelense.
Ainda de acordo com as IDF, quatro barcos pararam no mar por problemas técnicos, enquanto três ainda estão navegando, porém sob monitoramento constante da Marinha para assegurar que não cheguem em Gaza.
A imprensa turca chegou a publicar que uma embarcação, a Mikeno, teria entrado nas águas do enclave palestino, porém a informação foi desmentida por Israel.
Os ativistas detidos serão levados ao porto de Ashdod e depois devem ser transferidos de ônibus para a penitenciária de Be’er Sheva.
“Os passageiros em seus iates estão viajando sãos e salvos rumo a Israel, onde começarão os procedimentos de expulsão para a Europa. Os passageiros estão em boa saúde”, ironizou o Ministério das Relações Exteriores israelense em publicação no X. (ANSA).