O Exército israelense afirmou nesta sexta-feira (21) que matou “13 terroristas do Hamas” quando bombardeou na terça-feira o campo de refugiados palestinos de Ain al Hilweh, nos arredores da cidade de Sidon, no Líbano.
As autoridades libanesas afirmaram na terça-feira que 13 pessoas haviam morrido no ataque, mas não precisaram sua identidade.
“Treze terroristas do Hamas foram eliminados” nesse bombardeio, “entre eles Jauad Sidaoui, implicado na formação de terroristas destinada a realizar ataques” contra Israel e seus soldados a partir do território libanês, escreveu o Exército em um comunicado.
O Exército israelense não respondeu imediatamente a uma pergunta da AFP que pedia os nomes das outras 12 pessoas mortas.
O movimento islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, qualificou o bombardeio de “horrível massacre” e disse que o ataque causou a morte de “vários civis inocentes”. O grupo também publicou um texto com as fotos de 13 homens de aparência juvenil.
O Exército israelense anunciou na terça-feira que o bombardeio teve como alvo “terroristas em operação, em um campo de treinamento do Hamas”.
“As acusações [de Israel] segundo as quais o alvo atacado seria um complexo de treinamento pertencente ao movimento são apenas calúnias puras [e buscam] justificar sua agressão criminosa e incitar o ódio contra os campos e nosso povo palestino”, denunciou o Hamas na terça-feira.
O grupo palestino afirmou não ter “nenhuma instalação militar nos campos palestinos no Líbano”.
fa-mj/crb/gl/eg/sag/lm/am